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Essa batalha de vogue levou nosso orgulho da cultura LGBT a níveis estratosféricos

A série estadunidense “Legendary” exibida pelo canal HBO Max nos EUA, chegou ao quinto episódio e nos presenteou com uma batalha de Vogue que tirou o ar de quem assistiu:

O programa é uma competição entre “houses”, ou casas, de Vogue, estilo de dança que tem seu berço a comunidade LGBTQIA+. Isso em linhas gerais, claro, levando em conta que o Vogue é uma cultura que envolve muitos fatores além da dança, como as relações entre integrantes da casas, a moda, maquiagem, linguagem e muito mais.

A série infelizmente ainda não é exibida no Brasil e tem gerado algumas polêmicas por questões de representatividade, escolha de jurados e juradas e outros pontos, no entanto, não podemos deixar de celebrar mais esse avanço da cultura Vogue. Vale ressaltar que neste quinto episódio, a jurada Amazon Leiomy, dançarina e modelo conhecida como “Mulher Maravilha do Vogue” e única integrante do júri envolvida com o Vogue apontou: “Eu sei da dificuldade da história. O ballroom ficou escondido por tanto tempo, lutamos tanto para sermos vistos, lutamos tanto para sermos respeitados, lutamos tanto para sermos amados, obrigado por tirarem esse momento para mostrar ao mundo de onde viemos e o poder que temos”.

A cultura Vogue, popularizada mundialmente nos anos 90 por Madonna, nasceu como um movimento de pessoas trans, latinas e negras e tem sua história contada no documentário “Paris is Burning” (que pode ser visto no Youtube) e mais recentemente na série POSE (exibida no Brasil pelo canal à cabo “Fox Premium” e pela Netflix).

E não é só nos EUA que rolam os ballrooms (bailes de Vogue) e já já teremos um post só com perfis das houses espalhadas pelo Brasil para você acompanhar.

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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