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11 influenciadores para seguir no Instagram e aprender sobre a cultura surda

Inclusão é SEMPRE uma pauta necessária, seja presencial ou virtualmente, por isso eu como uma pessoa surda pensei em trazer pautas com esse enfoque aqui no blog da Casa 1. Para começar apresento algumas pessoas surdas que todos devem acompanhar. São artistas, jogadores, performers, youtubers, drag queens, que contam suas trajetórias e lutas para conquista dos mesmos direitos das pessoas ouvintes.

1 – Leonardo Castilho

É o mais conhecido pelos ouvintes (o oposto de surdos, logo pessoas que ouvem), o Leo, 32, é um educador, performer, artista, produtor e poeta.  Trabalha no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) onde educa pessoas surdas (e ouvintes também, pasmem!) sobre a arte moderna e as obras que aparecem por lá e ainda é membro do grupo Corposinalizante, que organiza o Slam do Corpo. É bicha surda, uma frase que se tornou o bordão dele. Vale a pena segui-lo!

https://www.instagram.com/p/BmhUhafnVXf/

2 – Stefany Krebs

Com 21 anos, a gaúcha Tefy – como é popularmente chamada pelos surdos – faz parte da seleção feminina do Palmeiras, iniciando as atividades neste ano, em Janeiro. Por conta do desempenho brilhante, conquistou mais de 90 medalhas em campeonatos e jogos, tanto que foi eleita como a melhor jogadora do mundo duas vezes, uma em 2015 e posteriormente em 2019, pelos surdos (e foi o fator necessário para o time ter chamado para fazer parte da equipe). Como influenciadora, busca trazer esperança nas mulheres surdas e LGBT e lembrar que elas podem conquistar qualquer coisa, afinal, elas podem!

https://www.instagram.com/p/B7bgEk8HR-m/

3 – Leo Viturinno

O baiano é professor universitário de Libras, youtuber, nordestino, oralizado (pessoa surda que usa a voz para se comunicar também), LGBT+ e participante do concurso NextUp 2018 do Youtube. Ele usa o Instagram para fazer Live, interagir com as pessoas, produz uns IGTV bacanas e recentemente deu vida à Lizzi, a dragqueen. Recomendo bastante segui-lo lá!

https://www.instagram.com/p/Brc_sDxgWPv/

4 – Gabriel Isaac

De Goiânia, o designer gráfico Gabriel, de 23 anos, ficou super conhecido depois de postar o primeiro vídeo dele aos 12 anos, onde o mesmo abordou sobre as dificuldades de comunicação que os surdos possuíam e atualmente o canal dele fala sobre viagens, comportamento, entrevistas com convidados e sobre música. Maravilhoso, né? É, não para por aí: foi premiado como um dos creators do ano, no Youpix Summit 2019. Inclusive foi o primeiro surdo no brasil a fazer um clipe musical no ano passado. Além de ter sido convidado a participar do trio da Anitta! E é ativista em prol dos surdos onde atua nas redes sociais combatendo os estereótipos que a sociedade reproduz/possui em relação à comunidade surda e usa a plataforma dele para isso. Vale a pena seguir ele no Instagram!

https://www.instagram.com/p/B3AdSa6pUlc/

5 – Kitanna Dreams

Primeira drag queen surda do Brasil a ter uma grande visibilidade e alcance no Instagram e YouTube. o carioca Leonardo traz conteúdos de maquiagem, faça-você-mesmo, vivências enquanto uma pessoa LGBT e que se monta. No seu perfil sempre tem IGTV/Lives montadas onde traz outras pessoas surdas para participarem e interagirem com o público. A Kitanna arrasa muito nas montações!

https://www.instagram.com/p/BkGs8pSBlNc/

6 – Nathalia Silva

A são-bernardense de 30 anos é youtuber, maquiadora e manicure e traz conteúdos sobre maquiagens e tratamento de unhas que ela mesma faz. Além de reviews de produtos que recebe, também aproveita para dar hacks de truques para iPhone e traz conteúdos sobre a comunidade surda.

https://www.instagram.com/p/B9O1fhmgs7x/

7 – Beto Castejon

Nascido em Uberaba, o Roberto é bastante notado pela comunidade surda por abordar curiosidades e História no YouTube, trazendo assuntos bem interessantes que sejam desses temas citados, algo que ele ama fazer. Formado em Design Gráfico como o Gabriel Isaac, os dois são grandes amigos e fazem colaborações também. O Instagram dele é cheio de fotos lindas, posts anunciando os próximos vídeos do YouTube dele. Vai deixar de seguir e apreciar esse rostinho lindo?

https://www.instagram.com/p/B9KptSUpmTz/

8 – Andreia de Oliveira

Ela é maravilhosa! De Uberlândia, a moça traz conteúdos muitos NECESSÁRIOS para os surdos: faz pautas sobre machismo, contra o audismo (a imposição da vida ouvinte no surdo – onde ele é obrigado a se modelar para agradar aos ouvintes), é de esquerda, feminista e sempre tá pedindo a equidade entre os surdos e ouvintes. E frequentemente produz no Instagram vídeos motivadores. Eu recomendo muito dar um follow nela.

https://www.instagram.com/p/B-nUrY6JMOT/

9 e 10- Andrei Borges e Taína Borges

Eles são bem conhecidos pois foram os primeiros Youtubers surdos que tiveam um boom de seguidores, tanto que foram chamados para serem entrevistados no programa The Noite, do Danilo Gentilli e as pautas deles nas redes sociais, sobretudo o YouTube, são mais focadas na visibilidade da comunidade surda e esclarecem dúvidas e curiosidades sobre ser surdo. O Andrei é estudante de Administração e de Letras-Libras e a Taína também faz Letras-Libras na Universidade de Caixas do Sul e ambos são caxienses. Para seguir cada um, o da Taína é: @_tainaborgess e o do Andrei: @andreiborges11

https://www.instagram.com/p/ByrDH7HlCR7/

11 – Simone Ferreira

É uma das atletas mais conhecidas na comunidade surda por praticar handebol e ser fã de crossfit. A Simone é de São Paulo, formada em Administração e não é Youtuber como a maioria dos influenciadores, mas se dedica em lutar pelos surdos na área de esportes e sempre está buscando trazer visibilidade à língua de sinais, a Libras.

https://www.instagram.com/p/B-frtjbpjih/
Espero que tenham gostado!

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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