Artista retorna ao teatro da mais recente temporada de Segunda Chamada, no Globoplay
No dia 23 de outubro, Tamirys O’hanna estreia na peça “Linha Vermelha”, projeto com uma temporada de apresentações em oito cidades do Estado de São Paulo. Tay volta ao teatro após ter participado da segunda temporada de “Segunda Chamada”, série do Globoplay.
O trabalho de dança é baseado na atuação de bailarinas e atrizes negras nas óperas e peças de teatro que existiam no Brasil no começo do século 18. Além disso, o nome “Linha Vermelha” faz referência às tensões sociais da época, quando havia linhas de conflito entre etnias, classes sociais e entre a metrópole e a colônia. Na encenação, uma corda vermelha é passada pelo espetáculo, sendo usada de diversas maneiras, ajudando a compor a cena e trazer os temas abordados.
Tamirys comenta que este é um projeto destinado a todas as idades, e que acredita nele como uma potência. “A Cia. Dual trabalha com espetáculos riquíssimos nas linguagens da dança brasileira, então aguardem porque a gente vai trazer uma surpresa, com essa questão da brincadeira de pular corda mas trazendo questões políticas e sociais da época das óperas”, finaliza Tay.
“Linha Vermelha” é encenada pela Cia. Dual Cena Contemporânea e dirigida por Ivan Bernardelli e Mônica Augusto. Além disso, o projeto compartilhará duas oficinas de dança! As cidades que receberão a peça são: Bauru, Carapicuíba, Santos, Cubatão, Osasco, São José dos Campos, São Bento do Sapucaí e Campos do Jordão.
Sobre Tamirys O’hanna
Tamirys O’hanna está entre os destaques da nova geração de atores. Natural de Cubatão, na Baixada Santista, Tay sempre teve contato com o ativismo social, graças aos seus pais e por isso acabou se matriculando no curso técnico em Meio Ambiente. Posteriormente, conheceu a arte e o teatro e desde então usa a voz para defender causas sociais e ambientais.
Se formando no Teatro do Kaos e tendo passagem pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP), Tamirys se dedicou a participar de peças e intervenções artísticas em sua cidade. Também colabora com o “Coletivo 302”, projeto que, juntamente de outros artistas, tem o objetivo de levar a cultura de maneira acessível aos moradores de Cubatão.