A mostra de performances “As Histórias Vistas de Baixo” é resultado de uma oficina de mesmo nome, ministrada pela RAINHA KONG e que contou, também, com as provocações de Daniel Veiga, Lino Calixto e Pedro Galiza. Provocades pelo tema Precariedades, es participantes da oficina foram guiades por um processo criativo, que resultou nas vídeo-performances expostas na mostra em cartaz até o dia 06 de agosto na plataforma LGBTFlix .
As performances de Marcus ou Vinicius, Diego Preto, IBeatriz Santana, Taba Rogéria, Mauricio Albieri, Corpo Luz, Victoria Elizabeth, Harpya Satanara, Tatiana Duarte, Vitinho Rodrigues e Aleph antialeph tem durações que variam entre 3 e doze minutos e abordam diferentes temas que impactam de formas complexas corpos considerados dissidentes.
As Histórias Vistas de Baixo é o nome do projeto proposto pela coletiva teatral RAINHA KONG para a 36ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Seu debate central reside no impulso de responder às perguntas: Quem conta a história da população LGBTQIA+? Quem produz essa historicidade?
Para além da discussão de representação/representatividade, o que corpos emergentes na cena contemporânea trazem enquanto linguagem? Quais discursos políticos e estéticos corpos até então marginalizados são capazes de reproduzir? Quem dissemina e como comunica essas narrativas?
Além da mostra, a coletiva realizou também uma série de aulas públicas com com os temas “Performances do Trânsito”, com Helena Vieira, “Historiografia da Produção Cênica LGBTQIA+ no Brasil”, com Ferdinando Martins e “A Construção de Personagens LGBTQIA+ na na dramaturgia e literatura brasileira”, com Ave Terrena. Todas as aulas estão disponíveis no Youtube.
SERVIÇO
O QUE? Mostra de performances “As Histórias Vistas de Baixo”
QUANDO? De 6 de julho a 6 de agosto.
ONDE? no https://votelgbt.org/pflix
QUANTO? Gratuito
SOBRE A RAINHA KONG
Desde 2016, a RAINHA KONG investiga intersecções de diferentes linguagens artísticas a fim de discutir questões LGBTQIA+ cenicamente. O coletivo, oriundo do curso de Artes Cênicas da Unicamp, se coloca em cena enquanto ato político de resistência, mas também questionando a construção de novas narrativas – a partir de histórias e corpos até então silenciados – na investigação e formatação de novas linguagens e formas de se pensar o fazer teatral, performático e artístico.
A primeira produção do coletivo, O Bebê de Tarlatana Rosa, reordena o conto homônimo de João do Rio, alocando-o em uma perspectiva queer, confluindo a narrativa do conto com depoimentos biodramáticos des integrantes do elenco.
FICHA TÉCNICA
Realização: RAINHA KONG (Aleph Antialeph, Jaoa de Mello e Vitinho Rodrigues)
Coordenação de produção: Nós 2 Produtoras Associadas (Bia Fonseca e Iza Marie Miceli)
Coordenação de comunicação: Casa 1 (Angelo Castro, Brenda Amaral, Bruno O., Iran Giusti e Thais Eloy)
Provocadores: Daniel Veiga, Lino Calixto e Pedro Galiza.
Este projeto é realizado com apoio da Lei Municipal de Fomento ao Teatro do Município de São Paulo.