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Como fortalecer a paralisação dos entregadores de app que rola dia 1 de julho

Entregadores e entregadoras sofrem constantemente com a falta de proteções trabalhistas, sendo raramente contemplados com a CLT (Convenção de Leis Trabalhistas) que garantem direitos como férias, 13º salário, auxílio médico, seguro desemprego, entre outros.

Ainda que trabalhadores essenciais para movimentação da economia, como ficou bastante evidente durante a pandemia do coronavírus, as e os profissionais não contam também com suporte das empresas que utilizam os serviços para compra de bag (caixas de transporte), custeio de combustível (seja para ida e volta do trabalho, seja para as entregas), alimentação, ou então EPI (equipamentos de proteção individual, tão necessário no momento atual).

O cenário se tornou ainda mais precário depois do surgimento dos aplicativos de entrega como IFood, Uber Eats, Rappi, entre outros, onde, além de não contar com direitos trabalhistas, ainda são obrigados a pagar taxas para os aplicativos que não oferecem nenhum suporte e ainda lidar com uma jornada de trabalho abusiva.

Por tudo isso, os e as profissionais da área então convocando uma grande paralisação nacional no dia 1 de julho em prol de algumas demandas:

  • Aumento do valor por quilometro rodado,
  • Fim dos bloqueios indevidos e da pontuação (metas) e de restrição de local
  • Fornecimento de seguro de roubo, acidente e vida
  • Auxílio pandemia (que disponibiliza EPIs e licença)

A classe avisa que esse é o começo da mobilização e que o foco a longo prazo é a luta por aumento no pagamento e o fim de condições abusivas como o bloqueio no app (caso não se cumpram as metas surreais, o profissional tem a conta bloqueada).

Para aderir, além de disseminar a luta dos e das profissionais compartilhando as postagens dos perfis pró direitos trabalhista, é preciso diminuir cada vez mais o uso dos aplicativos, priorizando estabelecimentos que contem com entregadores e entregadoras registradas e claro, suspender qualquer pedido neste primeiro de julho de 2020.

E você pode também acompanhar a elaboração do documentário @Pandelivery que está acompanhado a luta dos e das entregadoras durante a pandemia do coronavirus

https://www.instagram.com/p/CCCqAeNpsWX/

https://www.instagram.com/p/CB6R6rtnSyT/

https://www.instagram.com/p/CCCLFdTn8dD/

Imagem que ilustra o post: Guimel Salgado/ Pandelivery

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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