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16 indígenas LGBTQIAPN+ para seguir no instagram e ter muito orgulho

Post em colaboração com Carolina Castanho, educadora da Casa 1, e publicado originalmente no dia 28 de junho de 2020

Neste domingo, 28, é celebrado o dia do orgulho LGBT. Ao longo dos anos, o movimento vem se defrontando, ainda que a passos lentos, com as urgências das muitas intersecções que cruzam as orientações afetivo-sexuais e identidades e expressões de gênero, como raça, classe, etnias, capacitismos, etc.

Neste sentido, é possível observar ao longo da história um espaço restrito para as pessoas indígenas (tanto as que vivem em aldeias quanto as que moram em centros urbanos) dentro do movimento LGBT, visto que, dentre outros motivos, o estereótipo “índio” mal foi superado.

A luta LGBT precisa se voltar para os indígenas gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros, etc. porque estes carregam consigo pautas e problemáticas específicas que precisam entrar na agenda do movimento. Mas não só: estes são corpos duplamente marcados pelo preconceito e consequentemente sujeitos à violências e precarizações. E quando o movimento LGBT compreende pessoas indígenas para dentro do movimento, ele passa a ampliar a sua rede de luta e proteção, aperfeiçoando estratégias políticas e se conectando à outras frentes que têm muito a nos ensinar. LGBTs e indígenas são duas lutas que, quando juntas, se fortalecem simultaneamente.

Com esta reflexão em mente, decidimos listar algumas pessoas indígenas LGBT que estão presentes no Instagram para a gente seguir, trocar conhecimento e aprendizados e ter muito orgulho. Olha só:

Danilo Tupinaky’îa


Geni Núñez

UÝRA

victor reiz

Yakecan Potyguara

Mateus Tremembé

Kiga Boé

Katu Mirim

Samuel Luz

Eriki Miller

Auá Mendes

 Bruna Kariú

Amarú Pataxó

Niotxaru Pataxo

Deborah Martins

Kaê Guajajara

Foto de capa: Juliana Pesqueira/Proteja Amazônia/Apib

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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