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João Silvério Trevisan: Pai, Pai, um ritual de cura em meio à cultura do enrustimento

Por Cleiton Zóia Münchow, voluntário da Biblioteca Comunitária Caio F Abreu

Mas qual alternativa existiria para um garoto defendido apenas por seus sonhos … (TREVISAN, 2017. p.86)

ALERTA DE GATILHO: o texto fala sobre violência intrafamiliar e LGBTfobia.

A dor do abandono, da ausência e da violência não são incomuns entre nós que não performamos gênero e sexualidade conforme o padrão de expressão dominante. Eu mesmo sofri na pele as violências de um pai homofóbico. Na Casa 1 não é difícil encontrar histórias como a minha, o Centro de Acolhida que, desde 2017, “já abrigou cerca de 380 jovens LGBT+ expulsos de casa pela família por suas orientações afetivas sexuais e identidade de gênero” (CASA 1. s/p), é a prova concreta de que a família, ao invés de nos acolher, sistematicamente, nos violenta e expulsa. No Dossiê LGBT+ e moradia, Urbini, pensando a importância da sociedade civil na compilação dos dados sobre violência contra a população LGBT+, recorda os dados de um boletim, produzido pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) em 2020, no qual registrou-se que “70% das pessoas LGBT+ que estiveram em isolamento social junto a familiares durante a pandemia de covid-19 sofreram algum tipo de violência, sem alternativa de espaços ou acolhimento” (URBINI, 2022, p. 14). Não é difícil imaginar que a maior parte dessas violências tenha sido perpetrada pelo pai.

  Em nome do nosso suposto bem, nos violentam. Quem esqueceu do pai, da cidade de Três Lagoas -MS, que queria tirar o demônio do filho à unha e, por isso, o espancou e o amarrou pelos pés ao mesmo tempo em que ameaçava arrastá-lo pela rua? (Cf. FERNANDES, 2013, s/p). Quem esqueceu do pai que, com objetivo de corrigir seu filho de 8 anos, de fazê-lo andar como homem, espancou o menino, Alex, até a morte? (C.f. ALVES, 2014, s/p). Somos uma legião de filhes, filhos e filhas em situação de violência e abandono, quem sobrevive precisa curar as feridas de uma infância abandonada ao exílio de sua própria vulnerabilidade. Nas prateleiras da Biblioteca Comunitária Caio Fernando Abreu há um livro que, para além dos méritos literários ou justamente por eles, pode ser útil para nos ajudar no processo de elaboração dessas dores que, de tão frequentes, chegam a ser constitutivas do nosso inconsciente partilhado enquanto comunidade marcada pelo estigma. Trata-se de Pai, Pai, João Silvério Trevisan, seu autor, foi uma criança marcada pelo trauma da violência paterna.

Dedicado “à infância abandonada e à sua ferida incurável”, Pai, pai é um ritual de cura que espelha a dor de muita gente, a dor de quem sofreu a rejeição e a violência paterna. Em sua auto ficção, Trevisan trata de curar a dor do menino homossexual rejeitado e violentado pelo pai, ao elaborar sua dor o escritor nos auxilia na elaboração da nossa própria. Ele mesmo reconhece essa função de espelhamento que sua obra pode assumir para muitas pessoas. Assim, a leitura do livro pode funcionar como funcionou para Trevisan o filme, do diretor John Ford, Como era verde meu vale, em que um menino é espancado pelo pai até desmaiar. João Silvério Trevisan conta que, na infância, o filme fez com que ele conseguisse suportar os espancamentos que sofria por parte do pai, pois ao ver-se representado no menino percebeu que outros também passavam pela mesma injustiça, sentiu seu injustiçamento reconhecido. Essa função de espelhamento certamente é importante para mim e para outras pessoas que também tiveram pais homofóbicos e violentamente alcoólatras. Ao seguirmos o percurso interior da leitura da obra, podemos experimentar a função catártica produzida pela identificação que ele mesmo diz ter experimentado: “eu não era o único filho maltratado no mundo” (TREVISAN, 2017. p. 81).  Sentir-se mais próximo do “mocinho” (Cf. TREVISAN, 2017. p. 29), certamente, ajuda a lidar com o sentimento de inadequação, como se, por um momento, a culpa e a vergonha dessem lugar à segurança e ao sucesso.

Em Pai, Pai, encontramo-nos em meio a experiência da dor do exílio, a dor de ser um filho “a quem foi negada a benção do pai” (TREVISAN, 2017. p. 8). A dor do exílio de quem, ao invés de receber a bênção da proteção, recebeu a violência das ordens, das censuras, dos xingamentos, das humilhações públicas e das surras. Exílio de quem apanhou sem saber o porquê e, talvez por isso, desenvolveu um sentimento de inadequação que extravasou o epicentro do seu eu irradiando para exterior, sentimento de vergonha e culpa que acompanha a pessoa exilada em todos os lugares porque instaura morada em seu próprio interior. Exílio que levou João, muito cedo, a pensar em suicídio, mais ou menos como uma de suas personagens que sonha em morrer para que todos por ela chorem e enunciem seu amor. Exílio de quem percebe que a homossexualidade era o que o Pai, com violência, queria eliminar, “meu pai”, escreveu Trevisan, “me proporcionou a primeira experiência do exílio. A de ser homossexual e, por isso, alijado do âmbito paterno” (TREVISAN, 2017. p. 207). Exílio da ausência paterna e da dor da violência patriarcal, dor acumulada que retorna explosiva, dor que atravessa a sociedade brasileira enrustida. Não por acaso, o autor compara o choro de quem vive a experiência do exílio ao choro “de uma criança, pois revela uma consciência brutal do desamparo ante o exílio do próprio viver – órfão, sem eira nem beira” (TREVISAN, 2017. p. 44), o choro do exílio é o choro da solidão.

As violências que colocam em risco a vida da criança entregue à sua própria vulnerabilidade, no caso de Trevisan, por vezes, permitem vislumbrar com clareza seu nome próprio: homofobia. João Silvério Trevisan, em Pai, Pai, descreveu um episódio em que foi jogado à força nas águas de um caudaloso rio, seus tios e primos deixaram claro o que lhes motivara: era para que João “aprendesse a ser homem”. Esse ato dos parentes de Trevisan deixa entrever o tipo de opressão que atinge crianças que não se enquadram nas normas de gênero e sexualidade.  Segundo as palavras do escritor: “Como não tem compreensão do que se passa consigo nem do que isso significa para a cultura do entorno “a criança ‘diferente’ não tem elementos mínimos para se defender, emocional e fisicamente, da desaprovação e desconforto que a bombardeiam” (TREVISAN, 2017. p. 207).  Ainda conforme o pensar do autor, essa criança dita diferente “sofre o mesmo abandono das ‘crianças expostas’, Órfãos e filhos ilegítimos abandonados, em tempos não tão remotos” (TREVISAN, 2017. p. 207). Ele mesmo, João Silvério Trevis, percebeu que, por ser homossexual, foi jogado, desde a infância, “numa roda de enjeitado, não apenas graças à intolerância e preconceito, mas também através de difamações” (TREVISAN, 2017. p. 207).

Em nome da suposta boa educação, a criança maricas é violentada com a imposição de um ideal de masculinidade patriarcal. Trata-se, conforme o autor, de “um processo de corrosão permanente e, como todo o estigma, pelas bordas. A paranoia posta-se à espreita! A criança se esgueira pela vida adentro quase se escondendo” (TREVISAN, 2017. p. 207). O exílio como experiência do abandono e da violência paterna que produz a sensação de inadequação que se traduz nos sentimentos constantes de culpa e vergonha e que também é reforçada por outras instâncias sociais, coloca essa criança num processo que pode desembocar em estados paranóides, com sorte o enrustimento imposto torna-se o produto de uma consciência ativa na busca da sobrevivência. Desde muito cedo, para sobreviver, muitas pessoas, dentre as quais o autor do livro estudado e o do presente texto incluem-se, aprenderam a policiar seus próprios gestos e movimentos para que não revelassem nada que pudesse ser identificado à imagem da homossexualidade. Nesse sentido, Trevisan escreve que, invertendo os polos de Beauvoir, foi “aprendendo a ser homem”, a se “comportar como homem” “até onde” lhe “era possível” (TREVISAN, 2017. p. 207). O enrustimento é o muro de ressentimento que nos empareda na heterossexualidade, controlar a espontaneidade das expressões corporais é um inferno em vida.

O exílio é o sentimento profundo de inadequação reproduzido por um processo de enrustimento nacional. No Brasil, conforme Trevisan, há uma espécie de enrustimento cultivado. O enrustimento, segundo o autor, não pode ser reduzido à ideia do indivíduo que “esconde ou reprime algo que faz parte da sua natureza” (TREVISAN, 2017. p. 207). Trata-se de um enrustimento que tem sido apresentado, por muitos setores da sociedade brasileira, como qualidade a ser cultivada “em nome da decência, da probidade e da descrição. Ou mesmo do conforto” (TREVISAN, 2017. p. 207-8). Em Devassos no Paraíso, Trevisan encontrou as raízes desse enrustimento – que produz verdadeiro pânico – no processo de colonização que trouxe em seu bojo a perseguição à figura do sodomita, que não se reduz a figura do homossexual produzida no século XIX, mas que era frequentemente aplicada ao amor entre pessoas do mesmo sexo (Cf. TREVISAN, 2000.p.163). Trata-se, portanto, de uma longa e contínua corrosão do caráter humano (Cf. TREVISAN, 2017. p.  208) que se encontra em curso no processo de formação do Brasil.

“Disfarçar-se sob à sombra da invisibilidade gera, quase sempre, sofrimento pessoal e alheio” (TREVISAN, 2017. p. 208). Certamente há quem não se contamine e consiga, nos limites estreitos do enrustimento, encontrar uma amplidão possível diante do fechamento exterior, “mas há estados de enrustimentos doentios — quando transformados em fobia, descarregam sua frustração sobre quem assumiu ser a si mesmo em ambos os sexos e gêneros” (TREVISAN, 2017. p. 208). Esse processo “atinge o grau de agravamento máximo quando o enrustido toma consciência da situação e num estágio supostamente adulto, ampara-se no enrustimento para resistir a encarar às claras sua verdade mais íntima” (TREVISAN, 2017. p. 208). Essa crosta de ressentimento encontra-se em diferentes planos da nossa realidade. O enrustimento, segundo a leitura de Trevisan, faz parte da natureza do Brasil, encontramo-nos, em meio a uma verdadeira “cultura do enrustimento” que “produz mediocridade e, por extensão, ignorância ao se afastar deliberadamente da realidade”, no campo da política nacional, conforme o autor, “as decisões só ocorrem diante de fatos consumados, raramente por se encarar os desafios da realidade” (TREVISAN, 2017. p. 208). Por sua vez, o famoso “jeitinho”, que constitui o cotidiano de nossas instituições, é a prova concreta do grau de profundidade e intensidade do enrustimento que nos corrói.

É preciso, simbolicamente, “matar o pai autoritário e castrador” (TREVISAN, 2017. p. 145). Trevisan reconhece no seu ato realizado algo que se encontra “no princípio de toda a organização cultural humana”, “o pai e sua morte sacrificial. Quer dizer, um trauma – com seus efeitos desestabilizadores e suas perspectivas reativas” (TREVISAN, 2017. p. 141). Essa morte, conforme a leitura que, em Seis balas num buraco só: a crise do masculino, Trevisan faz de Freud, “perfaz uma necessidade quase biológica de substituir a matriz, considerando que a maturidade psicológica do rebento só se completa quando ele ocupa o lugar do pai dentro de si mesmo, quer dizer, mata-o para sobreviver de modo autônomo” (TREVISAN, 2021. p. 86). Me parece pertinente recordar um dos autores prediletos de Trevisan, Oswald de Andrade e a ideia de que o patriarcado nem sempre existiu, que ele teve início quando a antropofagia ritual teve seu fim e “o homem deixou de devorar o homem para fazê-lo seu escravo” (ANDRADE, 1990. p. 104). Úteis também são as palavras da filósofa Marilena Chaui, quando, em seu ensaio Repressão sexual: essa nossa (des) conhecida, escreveu que, no Brasil, “os chefes de Estado se assemelham a patres familiae e os pais de família se assemelham a chefes de Estado” (CHAUI, 1985. p.225), por palavras diversas, mostra que vivemos em meio a um autoritarismo generalizado que atravessa todas as instituições. Neste sentido, acredito ser correto afirmar que a questão do pai também deve ser situada no interior de uma ruptura histórica, a rejeição paterna do menino maricas que foi João Silvério Trevisan, se não atinge o princípio de organização da cultura humana, aparentemente pontual e localizada, de maneira precisa, alcança as estruturas da sociedade brasileira em seu processo contínuo de enrustimento.

Há diferentes formas de reagir ao trauma do pai assassinado. Uma delas consiste em deixar o corpo do pai na sala de estar. Esta é a escolha de quem se instala e reproduz a ordem patriarcal, este tipo de reação é constitutiva dos graus mais intensos de enrustimento doentio. Outra possibilidade é a do desvio de quem decide o contrário da masculinidade imposta. João Silvério Trevisan conta que aprendeu a não se enquadrar em manuais, esta “era a única alternativa possível”, pois seu desejo era o de “estar em devir, ser gauche na vida” (TREVISAN, 2017. p. 134). Ao devorar o pai, o autor devora também o autoritarismo patriarcal que se ramifica em diferentes setores da sociedade brasileira: “Cada vez mais focado nas ramificações paternas”, Trevisan conta que “recusava sectarismo, viessem de onde viessem. Como a opção conservadora da direita me repugnava como forma de opressão, tão evidente dogmatismo cristão. A esquerda foi meu último bastião de enfrentamento – ainda mais danosa porque disfarçada sob a máscara da verdade da justiça” (TREVISAN, 2017. p. 136).  Sua autonomia de pensamento e ação, aprendida com os anarquistas, “apontava para a necessidade de fazer escolhas a partir de convicções pessoais sim, mas não de determinações a-históricas” (TREVISAN, 2017. p. 134). Cultivar a dúvida como arte é fundamental para interferir nos destinos do trauma, é preciso devorar o pai “para tomar seu lugar e assumir sua força, num processo em que o Eu ocupa espaço próprio, e, ao mesmo tempo, reorganiza-se para o Amor” (TREVISAN, 2017. p. 142).

Não se trata de tomar o lugar do pai e assumir suas forças para melhor se instalar na ordem patriarcal. João Silvério Trevisan conta que, quando foi jogado pelos tios e primos no rio, em sua cabeça de menino, “transfigurada pelo desamparo e pela dor, emergiu uma iluminação desconhecida que extravasava a minha idade. Como uma chispa de consciência nova” o autor intuiu que havia perdido a batalha, mas venceria a guerra. “Uma sensação difusa subiu borbulhando e logo se configurou como precoce revelação para uma criança assombrada por fantasmas vivos” (TREVISAN, 2017. p. 55), pela primeira vez Trevisan, menino, teve a seguinte certeza: “sou homem sim, mas não quero ser igual a vocês” (TREVISAN, 2017. p. 55). A homossexualidade, nesse sentido, funcionou para o autor “como posto privilegiado, a partir das margens, para exercer a crítica da autoridade” (TREVISAN, 2017. p. 136). No espaço de criação de novas formas de agir, que somente quem vive a experiência do exílio pode inaugurar, João construiu seu antiprojeto: “Viver numa permanente Corda Bamba de escolhas e decisões difíceis” (TREVISAN, 2017. p. 134). Num país enrustido, como o Brasil, é preciso resistir e insistir em viver de peito aberto, fazer do exílio nossa própria morada e dele extrair nossa força autônoma de agir e pensar. Essa força, não podemos esquecer, graças a pessoas como Trevisan, assumiu dimensões políticas e se hoje dispomos de algo como um Centro de Acolhida é porque, ao longo das últimas décadas, fizemos do exílio o lugar do encontro impossível de uma multidão que aprendeu, para falar ao gosto de Audre Lorde, a viver na casa da diferença.

Foto de capa: Pedro Stephan/divulgação

REFERÊNCIAS

ALVES, Maria Elisa. Menino teve fígado dilacerado pelo pai, que não admitia que criança gostasse de lavar louça. O globo, 2014 [ https://oglobo.globo.com/rio/menino-teve-figado-dilacerado-pelo-pai-que-nao-admitia-que-crianca-gostasse-de-lavar-louca-11785342 ].

ANDRADE, Oswald. A crise da filosofia messiânica. In: ANDRADE, Oswald. A utopia antropofágica. São Paulo: Globo: Secretaria de estado da Cultura, 1990.

CASA 1, site: [ https://www.casaum.org/centro-de-acolhida/moradia/ ].

CHAUI, Marilena. Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. 8 ed.  São Paulo: Brasiliense, 1985.

FERNANDES, Luiz Felipe. Pai é indiciado por torturar filho gay e ameaçar arrastá-lo pela rua em Três Lagoas (MS). Uol. Campo Grande, 2013. [https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/08/02/pai-e-indiciado-por-torturar-filho-gay-e-ameacar-arrasta-lo-pela-rua-em-tres-lagoas-ms.htm ].

TREVISAN, João Silvério. Seis balas num buraco só: a crise do masculino. 2 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2021.

TREVISAN, João Silvério. Pai, Pai.  – 1 ed. – Rio de Janeiro: Alfaguara, 2017.

TREVISAN, João Silvério. Devassos no Paraíso: (a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade). Rio de Janeiro: Record, 2000.

URBINI, Lia. DOSSIÊ LGBT+ e moradia [Livro eletrônico]. 1 ed. São Paulo: Casa 1: VoteLGBT, 2022. [ https://www.casaum.org/pesquisas-cartilhas-e-dossies/ ].

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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