No dia 22/2, quarta-feira, em um post no Instagram, a professora e participante do BBB 22 Jessilane Alves assumiu o namoro com a produtora cultural Sté Frick. Até o momento a publicação conta com mais de 300 mil curtidas e 10 mil comentários.
Em entrevista ao portal GShow, Jessilane diz que se entende como bissexual e que recebeu todo o suporte da família quando assumiu a relação. Jessi também disse que recebeu alguns comentários racistas e homofóbicos na publicação, dizendo que ela só assumiu o namoro com uma mulher porque quer mais um “tempo de mídia”.
“Existiram, sim, muitos comentários homofóbicos e de cunho racial, por ela ser branca e eu preta, e abstraí todos porque acho que a maior parcela amou, adorou e eu estou muito feliz. Onde chego, as pessoas falam que estou radiante e é isso o que importa”, disse a ex- BBB.
Separamos uma lista de 16 participantes e ex participantes bissexuais do reality show!
Um vídeo de divulgação do novo filme da franquia Scooby Doo “Tricky or Treat Scooby Doo!” confirma o que antes era apenas uma teoria dos fãs: a personagem Velma é lésbica. As especulações de que Velma não era heterossexual, mas lésbica, vêm desde a série de televisão em 1969.
No trailer divulgado esta semana pela HBO, a integrante da “Máquina de Mistério” aparece vermelha e tímida ao lado de sua ‘crush’, a vilã Coco Diablo. Segundo o roteirista James Gunn, a saída do armário deveria ter acontecido há bastante tempo “Em 2001, Velma era explicitamente lésbica no meu roteiro original. Mas o estúdio foi diluindo, diluindo até se tornar ambíguo (a versão gravada) e, então, inexistente (a versão lançada). Até finalmente ter um namorado (na sequência)”, postou em seu perfil no twitter.
Referência nacional em direitos humanos e cuidados a população em situação de rua, o Padre Júlio Lancellotti recebeu no palco do MTV Miaw 2022 o troféu “Transforma Direitos Humanos”.
O prêmio é uma homenagem a atuação dele na defesa dos direitos de grupos de pessoas marginalizadas na zona leste de São Paulo, atividade que já fez com que ele sofresse hostilização de outros moradores da região, perseguição de grupos políticos vinculados à direita e ameaças de morte. Ele atuou durante toda sua vida ao lado de refugiados, da população LGBTQIA+, dos portadores de HIV e da população carcerária.
Além de distribuir itens de primeira necessidade nas ruas, ele também é crítico da “arquitetura hostil” da cidade em relação às pessoas em situação de rua: no início de 2021 ele marretou pedras instaladas pela prefeitura de São Paulo no viaduto Dom Luciano Mendes como tentativa de impedir que pessoas se abrigassem no espaço.
Padre Júlio foi ovacionado pelo público, majoritariamente jovem, e discursou contra a homotransfobia, racismo e aporofobia. “”Ofereço este prêmio e a minha vida pelos moradores em situação de rua, encarcerados, prostituídas e prostituídos, por todos os que lutam pela vida”, bradou o sacerdote.
Veja o discurso na íntegra.
Aporofobia não! Discurso emocionante do Padre Júlio Lancelotti ontem no #MTVMiaw ao ganhar o prêmio de Direitos Humanos. Padre Júlio é incansável na luta contra a opressão. Merece todos os prêmios. pic.twitter.com/aU1aZUJp8k
— Mulheres por + Direitos (@m_maisdireitos) July 27, 2022
A jornalista e ativista indígena Alice Pataxó, primeira indígena na premiação, ganhou o prêmio “Transforma Meio Ambiente” e a influencer Pequena Lo foi homenageada com o prêmio “Transforma Orgulho PCD”.
Artistas criticam a falta de organização do evento
A premiação, que aconteceu na terça-feira (26/8), recebeu críticas de diversos artistas que foram indicados aos prêmios mas não receberam convites ou ficaram na plateia, sem lugar para sentar.
A lista de reclamações não é pequena. Pelos stories, artistas e produtores de conteúdo reclamaram da falta de organização do evento.
Assista o relato de Mc Soffia, que recebeu apoio de outros artistas.
Ontem Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.. Hoje, isso ! pic.twitter.com/XqAzWoVRjL
Na infância ela sempre se identificou com o lúdico, com a arte de inventar personagens. Dona de uma imaginação muito fértil, que ela cultiva até hoje, “porque a imaginação é o ouro que a gente tem, mas acaba se afastando conforme vamos crescendo e vendo como o mundo é” ela cresceu vendo artistas mirins tomarem conta da televisão em casa.
“Eu via as crianças indo no Raul Gil e achava incrível. Eu também queria poder mostrar meus talentos, meus dons, mas, a gente tinha uma condição muito difícil. Pedia para a minha mãe me botar no teatro, aula de música, só que não podia porque a gente não tinha verba”, conta a atriz por chamada de vídeo em entrevista para a Casa 1.
“Fui crescendo com esse incômodo e na escola e na igreja participava do teatro, mas o que eu queria era realmente viver aquele ofício”.
Quando ela tinha 18 anos, entrou em um curso de Segurança do Trabalho para se preparar para a faculdade de Engenharia Ambiental. Porém, o seu curso dos sonhos estava na CAL – Casa das Artes das Laranjeiras, centro de treinamento de mão de obra artística para diversos setores das artes cênicas no Rio de Janeiro.
“As aulas eram muito caras e eu não tinha condição de pagar com os 1300 reais que recebia na farmácia. Me formei em Segurança do Trabalho e na época que começaria Engenharia Ambiental, abriu o vestibular da CAL que, querendo ou não, é uma faculdade elitista, bem cara”, conta.
“Fiz o FIES (programa de financiamento estudantil) e consegui bolsa de 100%, pagava 50 reais que era só a taxa do programa e consegui fazer a faculdade inteira. Minha tia me ajudou e eu deixei meu emprego e tudo para trás. Meus pais juntaram o pouquinho do dinheiro que eles tinham para que eu pudesse alugar um quarto na casa de uma família no Rio de Janeiro”.
Assim, a atriz saiu de São Gonçalo, subúrbio do Rio de Janeiro, e se mudou para a capital para concluir seus estudos em artes cênicas.
Experiência nas telas
Em 2018, Gabriela entrou no ar na televisão pela primeira vez para fazer a coreógrafa Priscila em “Malhação Vidas Brasileiras”. Ela foi a primeira atriz trans na série.
“Eu já tinha feito cinema, em uma participação como elenco de apoio, mas TV é completamente diferente do teatro e do cinema. No teatro, se a peça durar dois anos, você vive intensamente dois anos daquele personagem no palco. No cinema você vive isso e na TV também, mas são muitos fatores externos. Por exemplo, se vazar som [durante a gravação], tenho que refazer a cena. Você vai se desenvolvendo para saber trabalhar neste meio para não se desconectar do personagem”.
“A Malhação foi incrível porque foi minha primeira oportunidade, que nem foi uma grande oportunidade porque foi só uma participação, mas fui a primeira atriz trans a viver uma personagem trans então foi grandioso”.
A participação abriu muitas portas para a atriz, que antes era convidada para diversos projetos, mas não recebia cachê. Depois da telenovela, ela conseguiu alcançar trabalhos remunerados, um divisor de águas na sua vida.
Depois de quatro anos, a mesma diretora de Malhação, Natália Grimberg, a convidou para participar de “Cara e Coragem”, a próxima novela das 7 da emissora, como Luana.
“Desde que fiz Malhação eu trabalhei muito, não parei de trabalhar como atriz, só que fiz muitos trabalhos que ainda não saíram. Fiz “Perdidos” no Canal Brasil, “Anjo Loiro com Sangue no Cabelo”, fui protagonista de um filme internacional que ainda não saiu.. Só que na televisão já faz um tempo desde meu último trabalho”.
Para ela, a projeção que o trabalho na grade diária dá é muito boa porque transfere o trabalho do artista para fora da tela. Quando fez Malhação ela recebeu muitos comentários de ódio em suas páginas nas redes sociais. Por outro lado, ela também percebeu que seu trabalho chegou em pessoas que genuinamente querem saber mais sobre a causa trans.
“Eu recebi mensagens de mães falando que, através do meu conteúdo, conseguiram respeitar e entender mais as filhas, por isso é importante que não haja transfake. Eu espero que a gente chegue em uma era em que todo mundo possa interpretar tudo, mas hoje em dia não tem como porque o Brasil é o país que mais mata pessoas trans e muito desse ódio vem da falta de informação”.
“O transfake é quando um ator cis interpreta uma pessoa trans e aí, aquela senhorinha que está vendo a novela ou filme, que se sente interessada pela história daquela personagem, ela pesquisa (o ator ou atriz) e encontra uma pessoa que não é trans o debate acaba ali. Quando eu estava vivendo aquela personagem, quando as pessoas iam me pesquisar na internet e viam todo o trabalho que eu tinha na internet, era muito maravilhoso”.
“Atores e atrizes trans vem galgando bons espaços e as pessoas, diretores querem ajudar, só que é muito difícil você ajudar sem dominar o assunto. Não é só contratar uma pessoa trans para ser atriz de novela. É importante ter uma roteirista trans, ela já vai saber desenvolver uma personagem trans e muitas vezes sem precisar passar pela dor, porque nós não somos só dor também. Eu quero fazer uma personagem que herde muito dinheiro de um pai que ela não sabia que tinha. Eu quero também viver uma personagem que esteja vivendo um relacionamento abusivo. É preciso nos dar mais protagonismo também”.
“Eu consigo me imaginar ganhando um Oscar, sendo indicada ao Emmy, mas eu não vou ser indicada ao Oscar porque eu ainda não tenho uma personagem para mim. Não foi criada essa personagem ainda”. Em 2016, o ator Eddie Redmayne, protagonista do filme “A Garota Dinamarquesa”, foi indicado ao Oscar. Em entrevista recente, ele disse que hoje não aceitaria o papel.
“Sinto que a gente [mulheres trans], ainda tá muito limitada na dramaturgia. Eu tenho uma carga dramaturgica enorme, mas eu não posso mostrar porque meus personagens não permitem isso. As personagens são sempre a amiga de fulana, madrinha, secretária e eu quero mais. Eu não, nós queremos mais”, desabafa.
“Não quero ficar refém”
Apesar de ser dona de um perfil com bom alcance – no Instagram ela conta com mais de 330 mil seguidores, sua relação com as redes sociais é ambivalente. Gabriela entende a importância de seus números nas redes sociais, mas ao mesmo tempo não se deixa deslumbrar e entende que é um ambiente no qual é preciso ter cuidado.
“O algoritmo quer transformar a gente. Não entende que a gente é humano, entende que a gente é máquina e demanda muita postagem senão para de entregar o conteúdo. Eu comecei a levar de uma forma que era mais saudável para mim. Não quero ficar refém de algoritmos. Já entendi o que entrega, mas não quero falar sobre dor o tempo inteiro”.
Em um país em que o cenário tido como “comum” para pessoas trans é a expulsão de casa, Gabriela rompe esse padrão e exibe no perfil todo o carinho que recebe da sua família.
“É importante para mostrar que existe esperança. A maior parte das pessoas que me seguem são pessoas cis. Talvez quando eu mostro minha família, isso vire a chave em alguém que comece a respeitar mais a filha. Poucas pessoas são humanizadas”.
“Eu tenho 300 mil seguidores, que eu amo, mas porque será que eu não tenho um milhão como pessoas cis que viralizam e não tem conteúdo nenhum. O retrato disso é o preconceito e a resposta é a violência. Estar na internet é importante e é importante mostrar que eu tenho uma família que me respeita e me vê como ser humano”.
“Quando falamos de pessoas trans os direitos caminham devagar. Teve recentemente a adaptação da Lei Maria da Penha e as pessoas estão comentando com raiva esse direito. Esse direito que veio porque a menina foi ameaçada pelo pai e lutou pelo direito à vida. Estamos lutando pelo direito à vida que muitas vezes é negado”.
Agora, Gabriela está cursando sua segunda graduação: psicologia.
“O que me construiu enquanto mulher nesse processo de transição foi o apoio da minha família nisso tudo e, acompanhando minhas amigas e outras mulheres trans na internet, [percebi que] quando elas foram buscar ajuda na psicologia elas saiam mais assustadas do que entraram”.
“Nesse período de pandemia quem cuida da saúde mental de pessoas trans porque eu não quero entrar em um consultório de um psicólogo e querer ser convertida, isso é contra a lei e contra o conselho de psicologia, mas tem gente que vende este discurso. Esse desejo veio daí, quero ter meu consultório, quero me formar, quero trabalhar com pessoas trans e suas famílias. Quero que as pessoas tenham o que eu tive. O preconceito e a ignorância às vezes é maior que o amor. Quero que isso venha para fora através da minha vivência”.
Ela garante que essa mudança de área não é permanente.
“Quero continuar trabalhando como atriz, mas esse caminho é muito incerto. Às vezes você tá ganhando rios de dinheiro trabalhando mas meses depois você tá sem um centavo porque não foi chamada para nada. Hoje minha fonte de renda é a internet, mas não quero ficar refém. Por isso estou buscando um trabalho que goste”.
A Netflix Brasil anunciou nesta sexta-feira, 20, que a série “Heartstopper” vai ser renovada para mais duas temporadas com um vídeo da autora e ilustradora dos livros que originaram a série Alice Oseman, que também roteirizou a produção do streaming:
“Heartstopper” conta a história de Charlie e Nick, dois adolescentes ingleses vivendo seus primeiros amores acompanhados de seus amigos. A série explodiu pela forma sensível e honesta que retratou pessoas LGBTQIAPN+.
Quantas personagens gordas tinham os últimos livros/filmes/séries que você consumiu? Provavelmente nenhum, e se teve, era uma personagem estereotipada e secundaria.
Para mudar essas referências, a equipe da Casa 1 montou em colaboração esta lista com conteúdos que consumimos que são produzidos por pessoas gordas ou com experiências gordas como protagonistas. Eles falam sobre julgamento social, pressão estética, relação com a alimentação e sobre como é ter um corpo gordo em uma sociedade gordofóbica.
Gordosfera Podcast
Um podcast com intuito de compartilhar experiências e vivências de pessoas gordas. Em alguns episódios, convidados falam sobre a normatização da existência de pessoas gordas.
Shrill
Produzido pela HBO MAX, a protagonista Annie (interpretada por Aidy Bryant) é uma mulher gorda, com uma personalidade bem desenvolvida pela produção. Baseada nas memórias da jornalista Lindy West, a série tem seis episódios e é bastante elogiada por dar um tratamento diferente a pessoas gordas na tv, depois de uma longa tradição de rejeição e ridicularização. Destaque para o episódio da “Festa da Piscina para pessoas gordas”.
O Peso e a Mídia – Agnes Arruda
“Ela parecia flutuar”. Em êxtase, Agnes Arruda se depara com a Vênus de Willendorf no Museu de História Natural de Viena, Áustria. Era um encontro de deusas, mas talvez a pesquisadora, em franca catarse de se descobrir, ainda não se desse conta disso. E com razão. Afinal, há a inquietude doída de uma vida toda de não pertencimento. O preconceito ao corpo gordo fere como navalha na carne. Preconceito a uma mulher gorda, então? Por vezes vítima; outras, algoz de si mesma. Impossível dimensionar sem viver. E é justamente essa vivência que Agnes nos revela, com maestria, em “O Peso e a Mídia“.
Santíssima Trindade das Perucas: PlusSize só que Gorda
Neste episódio, as três apresentadoras recebem Bia Gremion e Bielo Pereira para falar sobre gordofobia e especificidades de um corpo gordo LGBTQIA+.
My Mad Fat Diary
No seriado Rae, uma jovem inglesa de 16 anos, sofre de excesso de peso e relata em seu diário sua experiência em lidar com o próprio corpo, seus relacionamentos com amigos e sua mãe. É possível encontrar os episódios facilmente na internet.
Fome: Uma autobiografia do (meu) corpo – Roxane Gay
Nesta autobiografia escrita com sinceridade impressionante, a autora best-seller Roxane Gay fala sobre como, após sofrer um abuso sexual aos doze anos, passou a utilizar seu próprio corpo como um esconderijo contra os seus piores medos. Ao comer compulsivamente para afastar os olhares alheios, por anos Roxane guardou sua história apenas para si. Até conceber este livro. Esta não é uma narrativa bem-sucedida de perda de peso. E este também não é um livro que Roxane gostaria de escrever. Entretanto, é uma história que precisa ser contada, e ela o faz com seu estilo contundente e impetuoso, ainda que dotado de um humor mordaz, características que a tornaram uma das vozes mais marcantes de sua geração. “Fome” é um relato ousado, doloroso e arrebatador.
This is Us
Disponível no Prime Video, a história da família Pearson começa em 1979, no dia que os trigêmeos Jack, Kate e Randall chegam em casa da maternidade. Revelações sobre os pais Jack e Rebecca surgem nos momentos de amor, mas também de dor, e moldam para sempre a vida de todos.
Tamanho 42 não é gorda – Meg Cabot
Da autora da série O diário da Princesa, Meg Cabot, fenômeno mundial da literatura juvenil, este livro é a primeira aventura de Heather Wells e vai agradar em cheio às fãs do gênero chick lit. Heather Wells é uma cantora pop que chegou a um ponto nada desejado da carreira artística: o fundo do poço. Nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, ganhou peso e só entra em roupas tamanho 42, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com suas economias ― e seu agente! Mas quando Heather arruma um trabalho de inspetora em uma faculdade, tudo muda… ou, pelo menos, é o que parece. Um crime inesperado a leva a uma vida de aventuras e altas doses de adrenalina. Mas a vida de detetive é potencialmente perigosa e alguns riscos podem ser fatais.
Vai Que Cola
Apesar das piadas não serem das melhores, Marcus Majella e Cacau Protásio brilham muito em seus respectivos personagens. O seriado mostra o cotidiano em uma pensão no subúrbio carioca. Disponível no GloboPlay.
Dumplin
Determinada a desafiar os padrões impostos pela sociedade, a adolescente Willowdean Dickson (Danielle Macdonald) se inscreve no concurso de beleza organizado por sua mãe, uma ex-miss. Disponível na Netflix.
Drop Dead Diva
Apesar das “piadas” gordofóbicas no início, a produção mudou o direcionamento e a trama ganhou um tom mais legal e empoderador. A bela e superficial modelo Deb morre em um acidente de carro e sua alma reencarna no corpo de Jane (Brooke Elliott), uma advogada acima do peso, que é brilhante e bem amada, o oposto de Deb. É possível encontrar os episódios na internet.
A Gorda, Isabela Figueiredo
Sucesso em Portugal, o romance “A Gorda” é uma poderosa sátira a respeito de auto-imagem e preconceito de um dos nomes mais destacados da literatura portuguesa contemporânea. Maria Luísa, a protagonista deste romance tão engraçado quanto cruel, é uma moça inteligente, boa aluna, voluntariosa e dona de uma forte personalidade. Porém, ela é gorda. E inapelavelmente gorda. Essa característica física a incomoda de tal maneira que parece colocar todo o resto em xeque: sua relação com o mundo, sua vida sentimental (a relação complicada com David, seu primeiro amor), sua postura diante dos fatos. Adolescente, sofre e aguenta em resignado silêncio as piadas e os insultos de companheiros de escola. Divertido, cruel e desabusado, A gorda confirma Isabela Figueiredo como um dos grandes nomes da ficção portuguesa atual.
Preciosa
Grávida de seu próprio pai pela segunda vez, Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe) de 16 anos, não sabe ler nem escrever e sofre abuso constante nas mãos de sua mãe. Instintivamente, Preciosa vê uma chance de mudar de vida quando ela tem a oportunidade de ser transferida para uma escola alternativa. Sob a orientação firme e paciente de sua nova professora, Sra. Rain, Preciosa começa a viagem da opressão para autodeterminação. Disponível na Amazon Prime.
Ofélia, A Travesti Gorda – Helena Vieira
O que querem os padrões senão o silêncio de quem deles fogem? Ofélia é uma travesti que adora Coca-Cola e cigarros. Vive em harmonia com sua transgeneiridade, mas se digladia com o próprio peso. Não apenas por desejo próprio, mas, sobretudo, pela expectativa alheia. Ofélia é gorda. E luta pelo direito de ser complexa, por se inquietar com muitas e diferentes questões que não somente a de gênero. Estrelada por Magô Tonhon e dirigida por Helena Vieira, a peça circula entre semanas de diversidade em diversos espaços culturais.
Divinas
Disponível na Netflix, Divines é um premiado drama franco-catariano de 2016, que retrata a vida dos imigrantes nas periferias de Paris. Em um gueto, uma comunidade verdadeiramente carente, o tráfico local se confunde com a religião. Dounia, uma jovem que mora na comunidade, decide tentar vencer na vida, seguindo os padrões do lugar onde mora: ou seja, ela pretende se tornar uma traficante tão reconhecida e poderosa quanto Rebecca. Para isso, ela terá a ajuda de Maimouna, sua melhor amiga. No entanto, a verdade é que Dounia não sabe onde está se metendo.
Gordxs
Gordxs é um documentário sobre as vivências relacionadas aos corpos e às sexualidades de quatro jovens que vivem em Pernambuco. Da escola aos desafios atuais de ser LGBTQIA+ em um corpo acima do peso ideal, os depoimentos de cada um traçam um panorama de como a comunidade pode melhorar o tratamento para com seus próprios companheiros de luta.
O documentário tenta combater a visão determinista de que corpos gordos são doentes amplamente corroborada por programas televisivos que mostram perda de peso como única forma de alcançar a beleza. Ao mesmo tempo, discute como esses padrões se refletem nos relacionamentos de pessoas gordas LGBTQIA+. O filme foi apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso de Rádio, TV e Internet pelo diretor Ivson Santo à Universidade Federal de Pernambuco com orientação da Professora Mannuela Costa.
IMENSA
IMENSA é um podcast que fala da vivência de pessoas gordas na sociedade, sempre com os devidos recortes sociais.
Você encontrará debates, gordoativismo, discussões, humor, histórias de vida e informação!
Se você não é uma pessoa gorda, não tem problema: venha aprender um pouco sobre a luta contra a gordofobia e a pressão estética para que possamos construir coletivamente uma sociedade mais inclusiva.
Lizzo’s Watch Out For The Big Grrrls
Reality show que mostra Lizzo em busca de dançarinas para sua turnê. Disponível no Prime Video.
Assistiu, ouviu ou leu alguma coisa interessante nesse tópico que não entrou na lista? Manda pra gente nos comentários!
Ler as HQs de”Heartstopper” depois de ver a série hit do Netflix é quase como acompanhar um passo a passo desenhado de cada cena, o que faz todo sentido já que o material original é efetivamente a HQ e a autora, Alice Oseman, é também responsável por roteirizar a produção do streaming.
Ao seguir tão a risca o material original é possível prever o que vem na próxima temporada. Ainda que não tenha sido confirmada a renovação, os produtores já sinalizaram que gostariam de produzir quatro temporadas sobre a história de Charlie, Nick e sua turma.
Independente disso, se você quer mesmo saber o que vem por aí, é só seguir o post e descobrir.
Charlie e Nick oficialmente juntos e descobrindo mais um sobre o outro
Se na série, o tempo de tela do casal principal é super bem dividido com personagens coadjuvantes, nos dois primeiros volumes das HQs, “Dois Garotos, Um Encontro” e “Minha Pessoa Favorita”, a trama é basicamente Charlie e Nick.
Porém, em “Um Passo Adiante”, terceiro volume que deve servir de base para a segunda temporada da série as tramas se expandem, mas sem deixar de lado o casal mais fofo de todos. Juntos oficialmente, o casal agora passa a se conhecer melhor, descobrindo inclusive fragilidades não vistas antes.
Viagem romântica para Paris
Ok, é na verdade uma excursão escolar, mas ainda é Paris e ainda é romântico. Quando toda a turma vai para “cidade da luz”, muita coisa acontece e descobrimos entre outras coisas que Nick fala francês fluente e que seu pai nasceu e vive na França!
O beijo de Tao e Elle
Simmmm! Tao e Elle dão o primeiro beijo e não é de qualquer jeito não. A cena acontece em nada mais e nada menos do que o Louvre, com direito à vista para a icônica pirâmide de vidro projetada por I. M. Pei.
Nick se assume para os amigos
Uma das coisas mais legais do terceiro HQ é que os amigos hétero e cis de Nick meio que já sabem que ele e Charlie são um casal e não ligam. O bonde inclusive rompe com Henry, que tanto nos quadrinhos quanto na série é bastante homofóbico. A “saída do armário” oficial acontece durante um jogo de verdade ou desafio em uma festa de aniversário de Tara improvisada no quarto do hotel.
As questões de saúde mental de Charlie vem à tona
Durante a viagem para Paris, Nick percebe que Charlie evita comer, o que faz com que o namorado acabe desmaiando durante um passeio. Depois do acontecimento, o jovem conta que sofre de transtornos alimentares e também se feria durante o ano anterior quando sofria bullying. Na HQ, em uma carta no final da publicação Alice reforça a importância da busca por ajuda profissional e do acolhimento para lidar com a situação, algo que, com todo o cuidado mostrado até agora, deve acontecer também na série.
O irmão LGBTfóbico de Nick
Visitando a família durante as férias da faculdade, David se mostra um grande babaca com comentários homofóbicos e bifóbicos, além de constranger Charlie. Espero que na série, Sara, a mãe da dupla seja um pouco mais enfática na defesa do filho mais novo.
Professores coloridos!
A primeira temporada já nos apresentou o professor de artes Ajayi falando abertamente sobre sua sexualidade. Na segunda temporada, no entanto, Ajayi vem de date com outro professor e a treinadora Singh conta como é sua relação com a esposa.
E levando em consideração que a primeira temporada da série se baseou nos dois primeiros HQs, vale aguardarmos o lançamento do quarto volume, que tem como título “De mãos dadas”, e chega no Brasil no próximo dia 27 de junh, para termos mais spoilers da segunda leva de episódios.
A final oficial do Big Brother Brasil foi ontem mas, sabemos que para muitos (e pra gente também) a edição terminou com a saída da participante mais adorada do Brasil: Lina Pereira!
Depois de deixar a “casa menos vigiada do Brasil”, Linn participou de vários programas do canal e foi presença VIP em diversos eventos. Al´ém disso, ela brilhou no Instagram de globais e de participantes de edições passadas, com suas brincadeiras “bobas e gostosas”.
Infelizmente, Lina não chegou na final, mas entregou muito carisma em todas as suas participações! Pensando nisso, selecionamos 26 momentos da multiartista que amamos para relembrar e finalizar essa participação que foi mais que histórica!
É ELA!
Reencontro com Liniker
🟢 Encontro de milhões! ❤️ Muita emoção com @Liniker e Linn da Quebrada (@linndaquebrada) no Bate-papo BBB.
— Linn da Quebrada 🧜🏽♀️ (@linndaquebrada) April 14, 2022
Que jeitinho lindo de terminar o programa de hoje!
Lina e Nat cantando parabéns para Ana Clara, a aniversariante da semana. Muito obrigada por terem acompanhado junto conosco, Linndonas. Esperamos que tenham gostado 🤎#ForaDaCasa#AdmDaQuebradapic.twitter.com/WfunEj94L4
— Linn da Quebrada 🧜🏽♀️ (@linndaquebrada) April 15, 2022
Lina & Linn
A Lina falando sobre ter se tornado a Lina Pereira dentro da casa.
Ainda não consigo dimensionar todo o amor & carinho que estou recebendo, mas posso dizer que tem sido INCRÍVEL! MUITO feliz!!! 😭🥺🥰 pic.twitter.com/RUpvaH20Zy
— Linn da Quebrada 🧜🏽♀️ (@linndaquebrada) April 23, 2022
A Paramount Plus anunciou nesta quarta-feira (13) as participantes da sétima temporada de RuPaul’s Drag Race All Stars, que costuma reunir participantes que se destacaram, mas não ganharam o reality show. Desta vez, porém, o elenco vai ser formado exclusivamente por vencedoras de anos anteriores.
A atração, que deve estrear no dia 20 de maio nos Estados Unidos, ainda não tem data confirmada para o Brasil. Por aqui, a plataforma de streaming exibe a 14ª temporada de RuPaul’s Drag Race, cuja final deve ocorrer no próximo dia 22, com cerca de um mês de atraso em relação ao país de origem. Uma apresentação especial das participantes do All Stars 7 está prometida para a ocasião.
As participantes do All Stars 7 serão: Jaida Essence Hall (temporada 12), Jinkx Monsoon (temporada 5), Monét X Change (All Stars 4), Raja (temporada 3), Shea Couleé (All Stars 5), Trinity the Tuck (All Stars 4), The Vivienne (RuPaul’s Drag Race UK) e Yvie Oddly (temporada 11).
Para convencer as vencedoras a voltar, o programa aumentou a premiação de US$ 100 mil (R$ 469 mil) para US$ 200 mil (R$ 938 mil). Uma edição com ex-vencedoras já era especulada havia tempo pelos fãs do programa, mas só agora se concretiza.
A Paramount Plus também anunciou o retorno do programa Untucked, que mostra os bastidores da atração, porém não se sabe se ele também será exibido no Brasil (na atual temporada, não é).
Além disso, também haverá um especial com algumas das participantes mais queridas do programa relembrando os momentos favoritos no programa com o elenco do All Stars 7. Esse material vai entrar no ar nas sextas-feiras entre 29 de abril e 20 de maio no canal do reality show no YouTube.