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Autoras trans são destaque no Festival Literário no Vale do Ribeira

Reunindo literatura, música e cultura popular da região do Vale do Ribeira, o FLI é realizado pela segunda vez de modo virtual

Pelo tema “Heranças, Presenças e Horizontes”, a 9a edição do Festival Literário no Vale do Ribeira (FLI) traz uma série de encontros literários, diálogos e atrações culturais entre os dias 27 de junho e 3 de julho. Gratuito, sua transmissão ocorre pelo canal de YouTube, no Instagram e no Facebook das Oficinas Culturais, programa que realiza o evento on-line e acessível em Libras. Neste ano com a correalização das Prefeituras de Iporanga e Registro, a curadoria foi realizada pela Amara Moira, travesti, feminista, escritora e doutora em Teoria e Crítica Literária pela Unicamp; Daniel Munduruku, escritor indígena, filósofo e doutor em Educação pela USP; e Renato Noguera, doutor em Filosofia pela UFRJ e pesquisador do LEAFRO e da UFRRJ.

Oficinas Culturais é um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis.

Entre os convidados – escritores, pensadores, músicos, representantes de quilombos, aldeias e comunidades caiçaras – estão Criolo, Kiusam de Oliveira, Itamar Vieira Junior, Susy Shock, Cacique Babau, Preta Ferreira, Rincon Sapiência, Tulipa Ruiz, Bianca Santana, Marcelino Freire, Carla Akotirene, Kaká Werá, Alessandra Devulsky, Leandrinha Du Art e Nilce de Pontes Pereira.

Organizado pelas seções conversa, sarau, tradição, música, dança, teatro e culinária, o FLI tem o objetivo de mostrar a diversidade cultural do Vale do Ribeira por meio do território, identidades, diálogos e conexões entre diferentes trajetórias, grupos e questões da sociedade.

Fique por dentro:

FLI REGISTRO

No primeiro dia de festival, em 27 de junho, domingo, a partir das 15h, ocorrem as lives do FLI Registro. O evento convocou MCs das cidades de Iguape (Nosbre, Desmen, Nisvy e Deny), Juquiá (MC VS e Sabrina Victória), Pariquera-Açu (Nodaal MC) e Registro (Andryus, Gabriel Guilherme BBR e Young Smith) para um encontro inédito. Exclusivamente para o FLI, juntos
criaram a primeira Cypher do Vale, com produção musical de Cabês e rimas provocadas pelo tema desta edição. Trata-se de dois singles.

O single Cypher do Vale: Heranças (pt. 1), composto por NMDZ (Nosbre, Desmen, Nisvy e Deny), Sabrina Victória e Batalha do Oh Shit (Young Smith) será lançado no primeiro dia de festival, 27/06. Já o single Cypher do Vale: Heranças (pt. 2), composto pela Batalha do Beira Rio (Gabriel Guilherme BBR), Batalha do Oh Shit (Andryus, MC VS e Raab), Nodaal MC e Sabrina Victória, será lançado no dia 3/07, durante a live FLI Iporanga. Ambas as produções terão seus videoclipes exibidos durante os eventos e estarão disponíveis em todas as plataformas de música a partir dessas datas.

Confraria Pé no Palco & Lamparim, grupo e duo compostos por artistas de Registro (SP), encontram-se para uma performance que une música, poesia e natureza. Em seguida, na Culinária do Vale, Joice Ferreira, pesquisadora da culinária do Vale do Ribeira, prepara pratos típicos durante uma conversa sobre literatura, tradições e alimentos da região com Carlos Alberto Pereira Júnior, gestor cultural e historiador. A tradição regional do Fandango, estilo musical e de dança de sapateado, ocupa espaço por meio da apresentação do fandango com tamancos do Quilombo do Morro Seco.

Em Presenças (PT. 1), ainda no dia 27/06, e Presenças (PT. 2) – no dia 3 de julho –movimentos a partir do corpo e da dança vão simbolizar a memória, natureza, imaginação, mudança, tempo e a vida. Para a intervenção de dança foram convidados o Fábio Tognin, professor e coreógrafo de sapateado, pós-graduado em Dança e Consciência Corporal (FMU) e em Estudos Contemporâneos da Dança (UFBA); a Cia. Viela de Dança, de Registro (SP), focada na pesquisa e na prática das danças urbanas; e Hip Hop Rescue, grupo de Miracatu (SP). A direção é de Mauricio Florez, artista colombiano formado em Dança pela Universidade de Antioquia, na Colômbia.

Coordenado pela jornalista, criadora do projeto Margens e mestre em Comunicação Jéssica Balbino, o FLISARAU, reúne o Coletivo Jovem de Iguape, Farol, Literacura, Sarau Feminino Empodere-se Mulher e o Sarau Fundo de Casa, projetos que integram a nova geração de encontros literários do Vale do Ribeira que praticam a diversidade de vozes, corpos e ideias. Uma apresentação musical a partir do encontro inédito entre Netto Pio, LÉLA, Marcelo França e Marcos Machado, compositores caiçaras de diferentes gerações, irá trazer canções inspiradas na natureza da região.

A Comunidade Jongo Tiduca, que deu origem ao Dia Municipal do Jongo em Cananéia (SP), destaca a ancestralidade e as tradições da cultura africana e afro-brasileira, em um encontro especial entre jongueiros e gritos.

Provocado pela temática do FLI, em Horizontes (PT. 1) o teatro praticado por um experimento audiovisual adota ideias da escritora e psicanalista Suely Rolnik para refletir sobre as “marcas” que os indivíduos carregam e a inquietação causada por elas. A direção é da atriz e dramaturgista Janaina Leite, com o elenco formado pelos atores Felipe Ferrimann (Grupo Evoé
de Teatro, em Juquiá), Izabelle Ferreira (Grupo Caixa Preta de Teatro, em Registro) e José Victor Oliveira Magalhães. O segundo episódio teatral, chamado Horizontes (PT. 2), será exibido em 3 de julho.

A apresentação das atrações do dia 27/06 será comandada por Roger Cipó, educador, escritor e apresentador do programa “Preto à Porter” (UOL), que receberá: Nicole Calazans, escritora, dançarina, pintora e desenhista; Roberto Gomes, coreógrafo, educador e pesquisador do Fandango Caiçara; Gil Azevedo, artista trans não-binário atuantes nas artes visuais, literatura e
educação social; Packaw, músico e compositor; e Fabiano Muniz, dramaturgo, diretor artístico, fundador do Grupo Caixa Preta de Teatro e da Associação Companhia das Artes.

CONVERSAS

Nos dias seguintes, a seção Conversas do FLI será apresentada por Julio Cesar da Costa, nativo de Miracatu (SP), poeta e um dos fundadores do grupo cultural multilinguagem Batucajé do Vale. Entre os dias 28 de junho e 2 de julho, a série de bate-papo segue pelas 11h, 14h, 17h e 20h. No sábado, dia 3/06, será realizada às 10h e às 13h30.

Em 28/06, segunda-feira, Bel Santos Mayer, educadora social e co-gestora da Rede LiteraSampa, entrevista Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo. O ponto de partida serão os desafios, caminhos e as possibilidades da literatura e da gestão cultural para comunidades, identidades e territórios descentralizados. A chamada Novas caras da Literatura será voltada para a literatura contemporânea e suas novas formas de absorver a realidade do Brasil, com novas narrativas e vozes plurais. Essa conversa tem a participação da Eliana Alves Cruz, escritora e jornalista; Julie Dorrico, doutora em Teoria da Literatura pela PUC-RS e pesquisadora de literatura indígena; Helder Thiago Maia, doutor em Literatura Comparada pela UFF e editor da Revista Periódicus (UFBA); e mediação de Paloma dos Santos, educadora e escritora.

A conversa O amor sob suspeita convida a pensar o amor e como é abordado de diferentes formas na literatura. Com mediação de Valeska Zanello, psicóloga, filósofa e professora do Departamento de Psicologia Clínica da UnB, participam Giovana Neves, professora, cronista e poetisa; Leandrinha Du Art, midiativista, escritora, militante LGBT e PCD, graduanda em Teologia e pesquisadora de Filosofia; e Tatiana nascimento, poeta, slammer e compositora.

Marcelino Freire, escritor e professor de oficinas de criação literária, entrevista Itamar Vieira Junior, autor de “Torto arado” (Todavia, 2019), romance que venceu o Prêmio Leya, recebeu os prêmios Oceanos e Jabuti, e está sendo traduzido para diferentes idiomas. Itamar, também geógrafo e doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA, irá conversar com o Marcelino sobre as urgências que estão nas obras e reflexões de ambos os escritores nordestinos.

De 29 de junho a 3 de julho, a conversa Entre quilombos, aldeias e comunidades busca destacar os conhecimentos ancestrais e populares que ajudam a pensar a produção de histórias, a partir dos cruzamentos e as semelhanças entre saberes quilombolas, indígenas e das comunidades caiçaras. O corpo de convidados é formado por Luiz Ketu, quilombola da
comunidade São Pedro, no Vale do Ribeira e mestre em Educação; Nêgo Bispo, do Quilombo do Saco-Curtume, no Piauí, é escritor, professor na UnB e na UFMG; Karina Ferro Otsuka, educadora popular e artista visual, faz parte de coletivos como a Associação dos Jovens da Jureia; Preta Ferreira, multiartista, autora e intérprete do single e livro “Minha carne” (Boitempo,
2021); Adriana Lima, caiçara, pesquisadora local e pedagoga; Fernando Oliveira; mestre em Ecologia e empreendedor social com mais de 20 anos de atuação no Vale do Ribeira; Lucilene Kalunga, quilombola Kalunga e pós-graduada em História da Cultura Afro-Brasileira; Nilce de Pontes Pereira, liderança quilombola e defensora da agricultura familiar, é coordenadora da Associação Quilombola dos Bairros Ribeirão Grande/Terra Seca, na Barra do Turvo (SP); Cristine Takuá, filósofa e artesã indígena, vive na aldeia do Rio Silveira, e é professora na Escola Estadual Indígena Txeru Ba’e Kua-I; e Irineu Terena, liderança espiritual indígena da etnia Terena em Bauru (SP), professor de História e especialista em Antropologia Cultural.

No dia 29 de junho, terça-feira, é oferecido o webinar Literatura indígena: a produção autoral contemporânea e seus ensinamentos. Para participar do aprendizado e reflexão a respeito das especificações da literatura indígena no Brasil, é necessário fazer a inscrição até as 10h da data da atividade (29/06), pelo link siseb.sp.gov.br/agenda. O panorama histórico desta produção literária será apresentado por Julie Dorrico e com mediação de Fábio Casemiro, poeta, músico, professor de História e de Literatura, mestre e doutor em Teoria Literária pela UNICAMP.

No dia 30 de junho, quarta-feira, O FLI inicia com a conversa Macunaíma hoje?, às vésperas do centenário da Semana de Arte Moderna. Reflexões em torno das questões “O que diria Mário de Andrade cem anos depois sobre a obra que o consagrou?” e “O que Makunaímas, Antropofagias e afins têm a nos dizer hoje?” serão exercitadas por Aretha Sadick, multiartista carioca, intérprete criadora de imagens na performance, na música e em tecnologias gritos da palavra; Cristino Wapichana, escritor, músico, compositor, cineasta e contador de histórias; Jaider Esbell, do povo macuxi, é artista multimídia, curador independente e articula iniciativas com artistas indígenas em sua Galeria de Arte Indígena Contemporânea em Boa Vista (RR); e mediação de Deborah Goldemberg, autora, antropóloga e mestre em Estudos de Desenvolvimento, formada pela London School of Economics, no Reino Unido.

No dia 1o de julho, quinta, um diálogo focado na Educação, infância e literatura busca levantar as percepções plurais de ser criança e o papel literário na construção dos imaginários infantis. Com mediação de Kaká Werá – de origem tapuia, com livros publicados e traduzidos para os idiomas inglês, francês e alemão – participam da atividade o Carlos Alberto Pereira Júnior, Kiusam de Oliveira, mestre em Psicologia, doutora em Educação (USP), escritora, bailarina, coreógrafa, artista multimídia e Iyalorixá; e Sofia Favero, psicóloga, doutoranda em psicologia pela UFRGS e integrante da Associação e Movimento Sergipano de Transexuais e Travestis.

Susy Shock, artista trans argentina, participa pela primeira vez de um festival literário no Brasil por meio do FLI. Helena Vieira, pesquisadora, transfeminista, escritora e especialista em Gestão de Políticas Públicas pela USP, irá entrevistar a atriz, escritora, compositora e cantora sobre a trajetória e os projetos que Shock desenvolve, como os workshops de escrita que ministra para pessoas travestis, trans e não-binárias.

No dia 2 de julho, sexta-feira, Poética do corpo concentra-se nos corpos presentes na produção de conhecimentos e linguagens, poéticas de subjetividades e as diferentes possibilidades de analisar a realidade. Mediada por Giovanni Venturini – ator, dramaturgo, roteirista e poeta – a conversa conta com Fábio de Sá, poeta surdo, ator, professor de Libras na
PUC-SP e no Centro de Educação para Surdos Rio Branco; Paula Pfeifer; criadora do movimento “#surdosqueouvem”, cientista social e escritora surda; e Telma Cunha, escritora cadeirante de São Francisco do Pará (PA).

Diante da pandemia e do silêncio de grupos sociais, quais relações elaboramos conosco mesmos, com os outros e com o mundo? Essa questão será pensada durante Outras compreensões de humanidade, com a presença de Lino Arruda, doutor em Literatura (UFSC/University of Arizona), artista visual e quadrinista transmasculino; Lu Ain-Zaila, pedagoga e escritora afrofuturista, Viviane Marinho Luiz, membra da Associação Quilombo Ivaporunduva, pedagoga e pesquisadora da temática racial; e mediação de Ramon Nunes Mello, poeta, escritor e ativista dos direitos humanos.

No dia 3 de julho, sábado, Entrelinhas e canções aborda as fronteiras entre a poesia e a letra de música, convidando o público a cantar prosa e poesia, e ainda ler melodias. Os participantes serão Antonio de Lara Mendes, compositor, instrumentista e produtor cultural de Iguape (SP); Augusto Bapt, cantor, compositor e produtor musical; e Djuena Tikuna, da Aldeia
Umariaçu II, compositora e a primeira indígena a protagonizar um espetáculo musical no Teatro Amazonas, em Manaus. A mediação fica com Brisa Flow, artista marrona araucana, cantora, MC, compositora, produtora musical, performer e pesquisadora.

FLI IPORANGA

As lives retornam no encerramento do festival, em 3 de julho, sábado, a partir das 15h, no chamado FLI Iporanga. A frente da apresentação, Roger Cipó receberá Amanda Keila da Silva, do Vale do Ribeira, formada em Ciências Biológicas e atuante no IPBio – Instituto de Pesquisas da Biodiversidade na Mata Atlântica do Brasil (Reserva Betary); Estella Rosa,
natural de Iporanga (SP), poetisa e bailarina; Luiz dos Passos, de Cajati (SP), jornalista, artista plástico, escritor e cordelista; e Camila Santos, quilombola da Comunidade Maria Rosa, no Vale do Ribeira, poetisa, trancista e youtuber com o canal Pretta Caah.

A culinária tradicional do Vale do Ribeira retorna com Carlos Alberto Pereira Júnior que vai ter um bate-papo com Aline Rocha, escritora e chef de cozinha autodidata, enquanto ela prepara um prato típico da região. Rocha costuma utilizar alimentos que vêm da agricultura familiar e da floresta, somando às plantas alimentícias não convencionais (PANCs).

O FLI 2021 é finalizado com a compositora e cantora Tulipa Ruiz. Ela irá apresentar uma seleção de músicas que resgatam todos os discos de sua carreira, com a participação de Gustavo Ruiz (violão), irmão e parceiro na música.

Neste ano, a edição ainda traz o FLI indica, onde o público interessado pode acessar uma lista com nomes dos livros dos convidados e demais obras sugeridas por eles. Acesse aqui.

A seguir, confira toda a programação (dias, horários e plataformas onde serão transmitidas as atividades).

SERVIÇO:

FLI 2021 – Heranças, Presenças e Horizontes

Acessível em Libras

FLI REGISTRO:

27/6 – domingo
Apresentação: Roger Cipó, Nicole Calazans, Roberto Gomes, Gil Azevedo, Packaw e Fabiano Muniz
Assista no Youtube ou no Facebook

15h | Abertura

15h20 | Música
CYPHER DO VALE: HERANÇAS (PT. 1)
Com Batalha do Oh Shit (Young Smith), NMDZ (Nosbre, Desmen, Nisvy e Deny) e Sabrina Victória | Produção musical: Cabês

15h35 | Música
CONFRARIA PÉ NO PALCO & LAMPARIM

16h05 | Culinária
CULINÁRIA DO VALE
Com Carlos Alberto Pereira Júnior e Joice Ferreira

16h10 | Tradição
FANDANGO DO MORRO SECO

16h25 | Dança
PRESENÇAS (PT. 1)
Com Fábio Tognin, Cia. Viela de Dança e Hip Hop Rescue | Direção: Mauricio Florez

16h40 | Sarau

FLISARAU

Com Coletivo Jovem de Iguape, Farol, Literacura, Sarau Feminino “Empodere-se Mulher” e Sarau Fundo de Casa | Coordenação: Jéssica Balbino

16h55 | Música
NETTO PIO, LÉLA, MARCELO FRANÇA & MARCOS MACHADO

17h25 | Tradição
COMUNIDADE JONGO TIDUCA

17h40 | Teatro
HORIZONTES (PT. 1)
Com Felipe Ferrimann, Izabelle Ferreira e José Victor Oliveira Magalhães | Direção: Janaina Leite

18h | Música
RINCON SAPIÊNCIA
Participação do MC Café 2B

CONVERSAS:

Apresentação: Julio Cesar da Costa
27/6 – domingo 13h

AQUECIMENTO FLI 2021
Com Flavia Saad (Juicy Santos) e Carla Takushi (RegistroCity)
Assista no Instagram
28/6 – segunda-feira
11h BEL SANTOS MAYER ENTREVISTA DANILO SANTOS DE MIRANDA
Assista no Facebook ou no Youtube

14h | Conversa
NOVAS CARAS DA LITERATURA
Com Eliana Alves Cruz, Helder Thiago Maia e Julie Dorrico | Mediação: Paloma dos Santos
Assista no Youtube

17h | Conversa
O AMOR SOB SUSPEITA
Com Giovana Neves, Leandrinha Du Art e tatiana nascimento | Mediação: Valeska Zanello
Assista no Youtube

20h
MARCELINO FREIRE ENTREVISTA ITAMAR VIEIRA JUNIOR
Assista no Youtube ou no Facebook

29/6 – terça-feira
11h | Conversa
ENTRE QUILOMBOS, ALDEIAS E COMUNIDADES
Com Luiz Ketu e Nêgo Bispo | Mediação: Daniela Scopin
Assista no Instagram ou aqui.

15h | Webinar
LITERATURA INDÍGENA: A PRODUÇÃO AUTORAL CONTEMPORÂNEA E SEUS ENSINAMENTOS
Com Julie Dorrico | Mediação: Fábio Casemiro
Inscrições aqui até às 10h de 29/6

17h | Conversa
BIOGRAFIAS QUE RECONTAM A HISTÓRIA DO BRASIL
Com Bianca Santana, James N. Green e Tom Farias | Mediação: Reynaldo Damazio
Assista no Youtube

20h
CARLA AKOTIRENE ENTREVISTA ALESSANDRA DEVULSKY
Assista no Youtube ou no Facebook

30/6 – quarta-feira

11h | Conversa
ENTRE QUILOMBOS, ALDEIAS E COMUNIDADES
Com Karina Ferro Otsuka e Preta Ferreira | Mediação: Priscila Machado Nunes
Assista no Instagram do Sesc Registro.

14h | Conversa
MACUNAÍMA HOJE?
Com Aretha Sadick, Cristino Wapichana e Jaider Esbell | Mediação: Deborah Goldemberg
Assista no Youtube.

17h | Conversa
SABERES SAQUEADOS E A MONOCULTURA DA MENTE
Com abigail Campos Leal, Geni Núñez, Katiúscia Ribeiro e Luiz Ketu | Mediação: Cidinha da Silva
Assista no Youtube.

20h
RENATA TUPINAMBÁ ENTREVISTA CACIQUE BABAU
Assista no Youtube ou no Facebook.

1/7 – quinta-feira
11h | Conversa
ENTRE QUILOMBOS, ALDEIAS E COMUNIDADES
Com Adriana Lima e Fernando Oliveira | Mediação: Fabiano Maranhão
Assista no Instagram

14h | Conversa
EDUCAÇÃO, INFÂNCIA E LITERATURA
Com Carlos Alberto Pereira Júnior, Kiusam de Oliveira e Sofia Favero | Mediação: Kaká Werá
Assista no Youtube.

17h | Conversa
LITERATURA E MERCADORIA
Com Fernanda Felisberto, Naine Terena e Marcos Mendes | Mediação: Vagner Amaro
Assista no Youtube.

20h
HELENA VIEIRA ENTREVISTA SUSY SHOCK
Assista no Youtube ou no Facebook.

2/7 – sexta-feira
11h | Conversa
ENTRE QUILOMBOS, ALDEIAS E COMUNIDADES
Com Lucilene Kalunga e Nilce de Pontes Pereira | Mediação: Priscila Oliveira
Assista no Instagram.

14h | Conversa
POÉTICAS DO CORPO
Com Fábio de Sá, Paula Pfeifer e Telma Cunha | Mediação: Giovanni Venturini
Assista no Youtube.

17h | Conversa
OUTRAS COMPREENSÕES DE HUMANIDADE
Com Lino Arruda, Lu Ain-Zaila e Viviane Marinho Luiz | Mediação: Ramon Nunes Mello
Assista no Youtube.

20h
ROBERTA ESTRELA D’ALVA ENTREVISTA CRIOLO
Assista no Youtube ou no Facebook.

3/7 – sábado

10h | Conversa
ENTRELINHAS E CANÇÕES Com Antonio de Lara Mendes, Augusto Bapt e Djuena Tikuna | Mediação: Brisa Flow
Assista no Youtube.

13h30 | Conversa
ENTRE QUILOMBOS, ALDEIAS E COMUNIDADES
Com Cristine Takuá e Irineu Terena | Mediação: Ariane Carvalho
Assista no Instagram.

FLI IPORANGA:

3/7 – sábado
Apresentação: Roger Cipó, Amanda Keila da Silva, Estella Rosa, Luiz dos Passos e Camila Santos
Assista no Youtube ou no Facebook.

15h | Abertura
15h20 | Música
CYPHER DO VALE: HERANÇAS (PT. 2)
Com Batalha do Beira Rio (Gabriel Guilherme BBR), Batalha do Oh Shit (Andryus, MC VS e Raab), Nodaal MC e Sabrina Victória | Produção musical: Cabês

15h40 | Música
OS FILHOS DE IPORANGA, JÚLIO CESAR E LUCIANO & MARA ANDRADE

16h | Culinária
CULINÁRIA DO VALE
Com Carlos Alberto Pereira Júnior e Aline Rocha

16h05 | Tradição
FANDANGO DE TAMANCOS

16h20 | Dança
PRESENÇAS (PT. 2)
Com Fábio Tognin, Cia. Viela de Dança e Hip Hop Rescue | Direção: Mauricio Florez

16h35 | Sarau

FLISARAU

Com Coletivo Jovem de Iguape, Farol, Literacura, Sarau Feminino “Empodere-se Mulher” e Sarau Fundo de Casa | Coordenação: Jéssica Balbino

16h50 | Música
PEDRINHO COSTA, RODOLFO VIDAL & JANELAS E BEIRAIS

17h | Teatro HORIZONTES (PT. 2)
Com Felipe Ferrimann, Izabelle Ferreira e José Victor Oliveira Magalhães | Direção: Janaina Leite

17h20 | Música
TULIPA RUIZ
Com participação de Gustavo Ruiz (violão)

*Os horários indicados podem sofrer variações no decorrer da transmissão ao vivo.
*Não é necessária inscrição para participar e assistir as apresentações.

Para mais informações, acesse o site

SOBRE O PROGRAMA OFICINAS CULTURAIS

Como uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciado pela POIESIS – Organização Social de Cultura, o Programa Oficinas Culturais promove formação e vivência à população no campo da cultura desde 1986.

Oficinas Culturais dialoga com o interior por meio de dois festivais (FLI – Festival Literário e MIA – Festival de Música Instrumental), Jornadas de Gestão Cultural, Ciclos de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade, Programa de Qualificação em Artes que dá orientação artística a grupos, companhias ou coletivos de dança e teatro no interior, litoral e região metropolitana de São Paulo, e o Programa de Formação no Interior que oferece atividades formativas. Além disso, na cidade de São Paulo, o programa realiza atividades de formação e difusão em três espaços: Oficina Cultural Oswald de Andrade (Bom Retiro), Oficina Cultural Alfredo Volpi (Itaquera) e Oficina Cultural Maestro Juan Serrano (Taipas).

SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação
complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

Foto de Capa: Susy Shock

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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