A Rede Família Stronger realizará, a partir do dia 14 de maio, o seu primeiro congresso virtual com o tema “16 Anos de Luta contra a LGBTIfobia”.
O objetivo do congresso é construir estratégias políticas sociais, apresentar alternativas para o combate a LGBTIfobia institucional, social, cultural e epistêmica para a construção de uma sociedade baseada na igualdade, justiça, solidariedade, humanismo e outros tantos valores fundamentais para a instituição e, além disso, apresentar ao público o histórico da instituição e suas realizações nas diferentes áreas sociais.
Na conferência participarão o deputado estadual, Dr. Jorge do Carmo, a vereadora trans mais votada no município de São Paulo, Erika Hilton, e a co-idealizadora da iniciativa Transempregos, Maitê Schneider. Também estarão presentes nas rodas de conversa Jal Moreno, coordenador da Casa de Cultura Hip Hop Leste, o conselheiro municipal LGBTI, Caleb Nathaniel da Silva e o pesquisador Bruno Puccinelli.
Para saber mais sobre o Congresso ou realizar a sua inscrição, fale com a rede pelas redes sociais.
Sobre a Família Stronger
Família Stronger é uma família LGBT formada por cerca de 250 membros. Sua história pode ser erroneamente confundida com a de uma gangue ou de uma ONG, mas sua estrutura é ainda mais complexa. Pessoas trans e cis, travestis, gays, lésbicas, bissexuais e mesmo heterossexuais se organizam nessa rede afetiva e política submetidos à uma única regra fundamental: não à discriminação, seja ela qual for.
Criada por um adolescente de dezessete anos, o coletivo já nasce em tempos de redes sociais numa comunidade do Orkut. No mundo off-line, se encontram em “PVTs” (festas privadas) onde diferentes corpos dançam até o chão ao som de música pop e funk.
São também a primeira família a produzir um cineclube mensal sobre diversidade no Grajaú, bairro na Zona Sul paulistana. Foi a partir dessas sessões de filmes com temática LGBT que o seu ativismo político ganhou forma através de conversas e debates coletivos.
Passíveis de uma violência diária que o outro lado da cidade ignora, chega o dia em que uma de suas integrantes é brutalmente assassinada. Com o movimento e outras famílias LGBT, a Stronger mobiliza manifestações e passa a conquistar seu espaço na difícil luta contra a LGBTfobia.