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10 pessoas LGBT brasileiras para se informar sobre direitos e políticas em tempos de pandemia

Durante a pandemia está todo mundo preocupado com o que está para vir e cheio de incertezas. Por isso listamos 10 pessoas LGBT que estão usando suas redes para informar, falar sobre direitos, políticas, sempre levando em consideração questões inerentes à nossa comunidade. Siga e se informe!

1 – Symmy Larrat

Vale a pena seguir a Symmy, que foi presidenta da Associação Brasileira dos LGBT e coordenadora dos LGBT no Gov. Federal e do Transcidadania com o Haddad.  Identifica-se como travesti e ativista em prol das travestis e das mulheres trans e formou-se em Comunicação Social na Universidade Federal do Pará. As redes sociais dela são pautadas em militância e luta dos direitos para os LGBT, sobretudo os/as da sigla T mas não só isso, também posta fotos de comida, posts educativos e faz lives. Vale a pena segui-la! Eis as redes sociais dela: Instagram, Facebook e Twitter.

2 – Erika Hilton

Erika Hilton é uma ativista dos direitos humanos e co-deputada estadual no estado de São Paulo (PSOL), onde faz parte do mandato coletivo da Mandata Ativista. Nascida em Itu, cursou em Gerontologia na Universidade Federal de São Carlos, o espaço onde começou a fazer a militância. Se define como uma pessoa transvestigênere e faz a oposição ao governo Bolsonaro. Ela posta muitas dicas/recomendações bacanas que podem fazer a diferença no dia-a-dia dos seguidores dela, mostra o que está fazendo como deputada e ativista e, é claro, posta selfies fofas. As redes sociais dela onde você pode fazer parte do circulo dela: Instagram, Facebook e Twitter.

3 – Erica Malunguinho

Do Pernambuco para o mundo, a Erica da Silva, mais conhecida como Erica Malunguinho, é uma educadora, artista plástica e política brasileira, filiada ao PSOL. Em 2018, decidiu eleger-se como deputada estadual por São Paulo, sendo a primeira mulher transexual da Assembleia Legislativa de São Paulo e uma de suas principais motivações para concorrer foi o assassinato de Marielle Franco. Erica se especializou como mestra em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo e criadora da Aparelha Luzia, um espaço para criar produções artísticas e intelectuais em São Paulo. Posta muitos tweets sobre o racismo e é uma boa referência para aprender sobre a negritude e valorizar as pessoas negras, também posta criticando os governos atuais e como eles estão lidando com o COVID-19 e não só isso, dá dicas e recomendações sobre os direitos que a população possui e não sabe. Recomendo! As redes sociais dela: Instagram, Facebook e Twitter.

4 – Ingrid Guzeloto

É a mulher mais jovem a ocupar o cargo de presidente do Partido dos Trabalhadores distrital, ocupando o de Santana. Estudou Relações Internacionais na PUC-SP e fez estágio na Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e atualmente é diretora da UNE – União Nacional dos Estudantes. Nasceu e mora em São Paulo, na Zona Norte. As redes sociais dela são cheias de fotos lindas dela e de lugares que ela frequenta com amigos. Bom para quem gosta muito de seguir pessoas que postam fotos cotidianas. Vale super a pena segui-la nas redes sociais! Ela ama muito destacar o quão importante é a política e as lutas dela. E ama muito o Lula! Veja: Instagram, Facebook e Twitter.

5 – David Miranda

O David é uma das pessoas LGBT que você deveria seguir e eis os motivos: Ele é bem conhecido pelas lutas que faz em prol dos LGBT, negros, pessoas sem moradia e também contra o clã Bolsonaro (e dos seus aliados), principalmente na época da Vaza-Jato, onde ele expôs as arbitrariedades do governo atual na época das eleições e depois de Jair Bolsonaro ser eleito.  Formou-se em Jornalismo na EPSM, é deputado federal e, diferentemente do presidente, tem vários projetos onde propõe melhorias para os grupos minorizados que ele luta e defende. O perfil dele nas redes sociais é muito bacana, já que ele mostra o que faz, compartilha vídeos didáticos e importantes sobre militância, sobre o que está acontecendo atualmente e denuncia as ações da oposição dele publicamente. Se quiser ficar por dentro da política e de memes/videos engraçados e, é claro, fotos dos filhos dele que são umas gracinhas, ele é a pessoa mais indicada para você seguir! As redes sociais dele: Instagram, Facebook e Twitter.

6 – Jonathan Vincett

Biomédico residente de São Paulo, o Jonathan Vicentt se formou em Ciências Biomédicas na Universidade Anhembi Morumbi e fez a pós-graduação em Ciências Políticas com ênfase em Medicina Preventiva e Saúde Pública. Assumidamente LGBT, milita em prol das minorias e busca trazer informações sobre diversas áreas, principalmente as que ele atua e vivência como LGBT e biomédico. E é um influenciador digital também no Instagram, onde tem um conteúdo super bacana e com fotos bonitas, bem produzidas e com stories legais onde mostra o que está fazendo na vida pessoal e os mimos que recebe! É ótimo para quem gosta de acompanhar influenciares LGBT. Dá uma olhada, vai! Eis as redes sociais: Instagram e Twitter.

7 – Laerte Coutinho

Laerte Coutinho, como todos conhecem, é uma cartunista e chargista brasileira, considerada uma das artistas mais importantes da área no país. Concluiu o curso livre de Desenho da Fundação Armando Álvares Penteado e chegou a cursar Jornalismo mas não se formou na área e já trabalhou como roteirista na Globo, ganhou o primeiro prêmio no 1.º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, com a charge “O Rei Estava Vestido”, foi a protagonista do filme Laerte-se, um documentário sobre a trajetória dela como pessoa e como artista. Ela também se posiciona sobre política e direitos nas redes sociais e pessoalmente apesar de ter um conteúdo mais tranquilo, com selfies legais , artes bonitas e políticas o que faz com que valha a pena segui-la. As redes sociais: Twitter e Instagram.

8 – Rico Vasconcellos

O Rico é conhecido por falar bastante sobre as IST/HIV-AIDS e as prevenções que a população deve tomar. Identifica-se como gay assumido, luta para que as pautas de infecções transmissíveis sexualmente sejam mais faladas na sociedade pois existe muita desinformação e você vê muito disso nas redes sociais dele. É professor na Faculdade de Medicina – USP, trabalha com pesquisas clínicas com Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) e é doutorando na área. Interessante, né? Além disso tem um blog próprio no UOL (aqui) onde destaca as pesquisas e os estudos que ele realiza além das dicas de recomendação que ele dá. Se bem que as redes sociais dele não se resumem a isso da vida profissional, você pode ver as fotos dele nas palestras, com amigos e viagens, o que torna as coisas mais bacanas de se ver também! Eis o Instagram, Facebook e o Twitter dele para acompanhar e seguir. 

9 – Thiago Amparo

O Thiago Amparo é advogado, negro, assumidamente gay e super engajado nas causas negras e LGBT e as defende veemente. Formado em Direito na PUC-SP e tem mestrado em direitos humanos pela Central European University (Hungria) e doutorado pela mesma universidade. E é coordenador de Diversidade na Fundação Getúlio Vargas e colunista na Folha de São Paulo. Seguir ele nas redes sociais pode servir tanto como fonte de informação, graças a profissão de advogado do mesmo e sua capacidade de ilustrar bem com palavras as notícias do dia a dia, como uma inspiração para jovens negros e abertamente homossexuais de que eles podem ser bem mais do que a sociedade espera deles. Traz conteúdos importantes como direitos humanos, que é um assunto pouco difundido hoje em dia e sobre ter consciência como pessoa negra e empoderada. Você pode seguir as redes sociais dele, o Instagram e Twitter e acompanhar as colunas na Folha de São Paulo!

10 – Jaqueline Gomes de Jesus

Professora, pesquisadora e ativista trans, a Jaqueline Gomes de Jesus é formada em Psicologia no IFRJ (Instituto Federal de Rio de Janeiro) e com doutorado em Psicologia Social, do Trabalho pela UnB (Universidade de Brasília) e pós-doutorado pela Escola Superior de Ciências Sociais, da Fundação Getúlio Vargas. Pesquisa nas áreas de saúde do trabalhador, gestão da diversidade, trabalho, identidade social e movimentos sociais, com ênfase em gênero e feminismo, orientação afetivo-sexual e etnia. Vale a pena acompanhar as redes sociais dela porque são focadas em pautas de gênero e de luta para que os LGBT, principalmente as pessoas trans, tenham a ajuda necessária e sejam respeitados. E também faz várias lives onde traz o debate sobre casos de violência doméstica, feminicídio, racismo e política (principalmente criticas contra o governo Bolsonaro). É super bacana ter ela nas suas redes sociais! Eis o Instagram cheio de lives e IGTV para você assistir e o Facebook onde pode adicionar ou seguir a Jaqueline.

Conhece mais gente? Indique-nos! 🙂 Espero que tenham gostado das sugestões.

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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