A Jaqueline Gomes de Jesus se tornou a rainha das lives e a gente só tem a agradecer

A Jaqueline Gomes de Jesus é professora de Psicologia no Instituto Federal do Rio de Janeiro, Pós-Doutora pela Escola Superior de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas e seu foco de produção é pesquisa e aulas nas áreas de saúde do trabalhador, gestão da diversidade, trabalho, identidade social e movimentos sociais, com ênfase em gênero e feminismos, orerientação sexual e cor/raça. Mulher trans, a doutora se destaca por combater diariamente o lugar que é imposto pela sociedade para corpos como o seu.

Com o isolamento social, necessário para o combate ao coronavírus, Jaqueline tem se dedicado a uma produção constante e participações de lives em seu perfil no Instagram. Verdadeiras aulas, as transmissões são mais que necessárias para o momento em que estamos vivendo. Para você não perder nada, listamos aqui 10 lives com a presença de Jaqueline para ver e rever:

1. Saúde mental em tempos de isolamento social

https://www.instagram.com/p/CAdfrAtp2Qw/

2. Utopia é resistência

https://www.instagram.com/p/CAi5EO3JPoD/

3.Questões de Direitos Humanos na Reunião Ministerial

https://www.instagram.com/p/CAg4Lk1pvPQ/

4. Mulheres Tras Negras na Diáspora e na Academia

https://www.instagram.com/p/CAV_lM3JVuI/

5 – Isolados da sociedade antes do confinamento pela Covid-19

https://www.instagram.com/p/CAoOMb6likR/

6 – Dia Internacional de luta contra a LGBTfobia

https://www.instagram.com/p/CATa_Sap0pe/

7 – Representatividade Trans

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Renata Carvalho (@renatacarvalhoteatro) em

8 – História LGBTI+ de Brasília – Parte 1

https://www.instagram.com/p/CAlwjE8JRQb/

9 – História LGBTI de Brasília – Parte 2

https://www.instagram.com/p/CAlzouwJAlB/

10 – Conjuntura Política LGBTI: pautas e desafios

https://www.instagram.com/p/CAbWpsWHyHr/

Espero que tenham gostado e enalteçam essa maravilhosa como ela merece! <3

 

Mais 19 quadrinistas e ilustradores LGBT que você precisa conhecer

Por Angelo Castro, assistente de programação da Casa 1. Colaborou Mario Cesar, organizador da POC CON. 

Já destacamos uma lista de 19 quadrinistas, ilustradores e ilustradoras LGBT (que você pode conferir aqui) e falamos um pouco da importância da representatividade e de ecoarmos as vozes e vivências de pessoas LGBT, não somente falando de questões referentes às suas identidades e orientações afetivas sexuais, mas também de seu pontos de vista, desejos e experiências.

Por isso, novamente com a ajuda de Mario Cesar, co-criador da POC CON trazemos mais 19 artistas para você conhecer, apoiar e compartilhar.

POC CON

https://www.instagram.com/p/BzB-U2zgOpz/

Tá, mas o que é POC CON?

No mundo da cultura nerd/geek, é comum desde os anos 70 a realização de convenção de quadrinhos, um espaço livre para se falar desse universo, conhecer as novidades e tendências da área, ou só se divertir com as fantasias dos fãs que escolhem essa arte para demonstrar o afeto que tem pelas suas histórias favoritas.

Mesmo que no Brasil já tenha uma dessas convenções que já atingiu promoções enormes, a ComiCon XP, a falta de um espaço para se falar especificamente de representatividade dos artistas LGBT fez com que Mario César e Rafael Bastos Reis organizassem a POC CON, um encontro onde quadrinistas e ilustradores e ilustradoras pudessem expor e vender seus trabalhos, auxiliando na produção independente desses artistas, além de criar um ambiente babadeiro, onde todos e todas pudessem celebrar a diversidade sexual e de gênero e reafirmar a luta por direitos.

Sua primeira edição que aconteceu em junho de 2019, no sábado pré parada do Orgulho LGBT estava maravilhosa! Reunindo mais de 70 artistas expositores e atraindo mais de 3.000 pessoas.

Confira mais uma parte dessa lista que Mario César preparou. Fique atento porque a princípio todos esses artistas vão estar na segunda edição do evento, que por enquanto, está prevista para o dia 14 de novembro, um final de semana antes da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Marque na agenda para não perder!

Clique aqui para mais informações sobre a POC CON.

 1. Rafael Bastos Reis

https://www.instagram.com/p/B5LEWZ0HP5u/

Rafael Bastos Reis é co-criador e organizador da “POC CON Feira LGBTQ+ de Quadrinhos e Artes Gráficas”. Designer formado pela Universidade do Estado da Bahia. Grande parte de sua produção hoje é dedicada a discutir sexualidade de maneira mais divertida e prática. Dentre os projetos nessa linha, o “Pornolhices”, publicado em 2018 por meio de financiamento coletivo, é uma série de quadrinhos que mostram as desventuras sexuais de Carlos e também ensinam sobre sexualidade.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Rafael Bastos Reis.

2. Alice Pereira

https://www.instagram.com/p/BgJWboOhVrN/

Alice Pereira publicou seu primeiro livro “A História do Petróleo em Quadrinhos ” em 2016. Em 2017 começou a contar a história de sua transição de gênero em tiras semanais nas redes sociais que foram se desenvolvendo para em 2019, se tornar o livro “Pequenas Felicidades Trans”. Também participou da coletânea “Mulheres em Quadrinhos”, lançada pela editora Skript em 2019. Atualmente cursa design de animação no Rio de Janeiro.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Alice Pereira.

3. Amanda Miranda

https://www.instagram.com/p/B-umVbzAf-L/

Amanda Miranda é ilustradora, quadrinista e designer. Seu trabalho autoral aborda temas como violência, feminilidade, sexualidade, neuro atipia e caos. Explora o gênero de horror corpóreo e psicológico com cores destacadas e quentes. Como freelancer já trabalhou para clientes como “Liniker e Os Caramelows”, “The Intercept Brasil” e “Francisco, El Hombre”. É autora dos quadrinhos “Juízo” (2019, Coletânea “Tabu”, editora Mino) e “Sangue Seco Tem Cheiro de Ferro” (2019, Coleção “Des.gráfica”), selecionado pelo edital do Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Ganhou o prêmio “Dente de Ouro” de Melhor História em Quadrinhos com “Hibernáculo” (2018, independente).

Clique aqui para conhecer o trabalho de Amanda Miranda.

4. Aureliano

https://www.instagram.com/p/B6sjWqkH87Q/

Aureliano começou a fazer quadrinhos em 2015 e logo ganhou notoriedade nas mídias sociais com sua página de HQs autobiográficas, a “Oi, Aure”. Entre os anos de 2015 e 2019 desenvolveu reflexões ilustradas sobre corpo, cotidiano e saúde mental, com um personagem peladinho, que acabou por se despedir de seu público no fim de 2019. Nesse meio tempo, o personagem esteve presente em diversas publicações independentes e pouco convencionais. Em 2016, Aureliano iniciou a coleção de zines que começa com “Sobrepeso”, passando por “Elevador”, “Conexão” e “Até Mais Ver”. No ano de 2017, a editora Lote 42 reuniu boa parte de sua jornada ilustrada em “Mercúrio Cromo”. Em 2018 o artista desenvolveu uma história em quadrinhos inteira em acrílico, o “Glitch”, e um baralho de tarô inteiro ilustrado com quadrinhos seus. Em 2019, o quadrinista fala sobre sua infância, com o livro ilustrado “O Menino Que Desaprendeu a Chorar”. Agora em 2020 começa a contar virtualmente a história de uma estrela que quer convencer os confins do universo, em “Supernova”.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Aureliano.

5. CahLac

https://www.instagram.com/p/BtqY_fFFBhD/

Camila Abdanur é ilustradora e designer gráfica mineira. A temática queer está muito presente em seu trabalho, complementada por seu estilo fofo e colorido. Em 2019 desenvolveu “Um Página Só “e “Fada Sapática” e seu último projeto, “Treze” que se viabilizou graças a um financiamento coletivo. Quando não está rabiscando em qualquer superfície disponível, você pode encontra-la tagarelando no Twitter ou tentando receber afeto do seu gato preto mimado.

Clique aqui para conhecer o trabalho de CahLac.

6. Chairim Arrais

https://www.instagram.com/p/BzNrY8YJ_73/

Chairim é paulista, formada em Design Gráfico pela UNIP de Campinas, trabalhou em agências de publicidades por vários anos, atualmente trabalha como ilustradora, colorista e com tatuagem.  Criadora das webcomics “Purple Apple” e “As Aventuras da Bruxinha Mô”, Chairim sempre foi apaixonada por quadrinhos e animações, desenhando e ilustrando sempre, em vários estilos, do infantil ao adulto. Entre suas publicações impressas pode-se destacar: “A Última Lenda” (2008), “As Aventuras da Bruxinha Mô” (2013), “Livro de Conselhos do Gato Darazar (2015)”, “Red+18” (2018), “E8” (2019) e “#EuSóQueroDesabafar” (2019).

Clique aqui para conhecer o trabalho de Chairim Arrais .

7. Dani Franck

https://www.instagram.com/p/B40DATODZAV/

Dani Franck é quadrinista de São Paulo e formada em Animação. Desde 2017 vem concluindo sua missão de contar o máximo possível de histórias fofas, publicando quadrinhos com historias leves e positivas sobre mulheres que gostam de mulheres. Alguns exemplos são “Deu Ruim Na Cozinha”, a historia “Crushes” incluída na coletânea “Melaço”, sua webcomic semanal “A Vida de Nina” e a historia “Primeiro Date” incluída na coletânea “Historias Quentinhas Sobre Existir”.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Dani Franck .

8. de Merda

https://www.instagram.com/p/B7Ww-MJJrZq/

João Victor, João, Jão, Jão de Merda ou só de Merda, é formado em Design Gráfico, Artes Visuais e Comunicação Visual. Trabalha como designer e social mídia, além de ilustrador e quadrinista. Atualmente tem voltado seu trabalho para charges e tirinhas políticas e antirracistas, utilizando de humor para retratar certos assuntos que acontecem no país e no mundo, além de ilustrações performáticas na série “Chifre”(2018 e atualmente) e o zine “SELF”(2018), que fala sobre saúde mental e os males da mente. Ainda mantém seus fanzines de humor e sátira, dentre eles estão, “Eu não me Orgulho desse Zine” (2015), “Cuadrinhos Decadentes” (2016), e outros, além de participações no “Rolezine”(2014), “A Zica #5”(2018), “Café-com-Leite Zine #1” (2018) e o Livro Levantes da Resistência (2019). Como zineiro, ilustrador, fotógrafo e artista Jão de Merda já participou de diversos eventos expondo suas séries fotográficas, participou de publicações de coletânea e de publicadores independentes e seleção e premiação dentre outros trabalhos e projetos.

Clique aqui para conhecer o trabalho de De Merda.

9. Dika Araújo

https://www.instagram.com/p/BwzaZV-hmSo/

Dika Araújo faz trabalhos de ilustração, quadrinhos e character design desde 2012. Ilustrou para FTD, RedBalloon, Think Olga, Estadão, Hyundai e Itaú. Trabalhou como desenhista/arte-finalista em “Quimera” (Pagu Comics), participou das coletâneas independentes “Amor em Quadrinhos” e “Melaço”, e coloriu “Cangaço Overdrive” (Editora Draco). Trabalhou também nas séries “Oswaldo” (Cartoon Network/TV Cultura) e “Clube da Anittinha” (Gloob/Gloobinho)

Clique aqui para conhecer o trabalho de Dika Araújo.

10. Eu sou infinito (Sandro Manesco Jr.)

https://www.instagram.com/p/B5F82RxDGYR/

Sandro Manesco Jr. começou seu trabalho como autor de web-quadrinhos e ilustrador em 2017 pelo pseudônimo “Eu sou infinito”. Aborda mais profundamente a temática da comunidade “bear”. Seus quadrinhos abordam sempre de forma descancarada e pouco idealizada os problemas sociais contemporâneos, fazendo críticas a formas de preconceito sexual e de gênero vividos pela comunidade LGBT+ no Brasil e motivado por isso, cria suas artes para expor o infinito que há dentro de cada um de nós.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Eu Sou Infinito .

11. Guilherme Smee

https://www.instagram.com/p/BptD7Pgjvt7/

Guilherme “Smee” Sfredo Miorando é Mestre em Memória Social e Bens Culturais, pela Universidade LaSalle e é pesquisador dos assuntos quadrinhos e sexualidades. É especialista em Imagem Publicitária e bacharel em Publicidade e Propaganda, ambos títulos pela PUCRS. Ministra aula de quadrinhos e trabalha com design editorial e roteiros. É professor conteúdista na Especialização EaD em Histórias em Quadrinhos das Faculdades EST. É pesquisador associado do Cult de Cultura e da ASPAS (Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial). Foi criador e faz parte do conselho editorial da Não Editora. Co-roteirizou o premiado curta-metragem “Todos os Balões vão Para o Céu”. Seu livro de contos “Vemos as Coisas como Somos” foi selecionado e publicado pelo Instituto Estadual do Livro do Rio Grande do Sul em 2012. A partir de 2014, publicou ao menos um quadrinho independente por ano. Em 2019 lançou o quadrinho “Bem na Fita” com roteiros seus e desenhos de um dúzia de artistas, também lançou “Só os Inteligentes Podem Ver”, quadrinho-autobiografia, resultado de sua dissertação de mestrado. Também escreve os roteiros para os super-heróis portoalegrenses “Super Tinga & Abelha-Girl”. Mantém o blog sobre quadrinhos Splash Pages (splashpages.wordpress.com) há mais de 10 anos.

Clique aqui para conhecer o trabalho de .

12. Ing Lee

https://www.instagram.com/p/B_Q-885HMHq/

Ing Lee é artista plástica, quadrinista e pesquisadora, graduada em Artes Visuais pela UFMG. É filha de pai norte-coreano e mãe brasileira, e possui deficiência auditiva moderada bilateral. Atuante em artes visuais desde 2015, entrou no cenário de publicações independentes em 2016 e faz quadrinhos desde 2018. É cofundadora do “Selo Pólvora” e “O Quiabo”, selos editoriais de publicações independentes. Teve sua HQ “Karaokê Box” recentemente publicada pela revista Piauí de dezembro de 2019. Sua pesquisa artística explora o pensamento da colagem e seu hibridismo em diversas linguagens, atravessando o desenho, assemblages, publicações independentes e porcelanas; mesclando tudo isso à sua pesquisa envolvendo identidade, geopolítica leste-asiática e memória.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Ing Lee.

13. Johncito

https://www.instagram.com/p/BxFFoupl-Jc/

Nascido em  São Paulo, Johncito é formado em Marketing e atualmente trabalho como designer gráfico, além de ser autor, ilustrador e quadrinista. Você pode encontra-lo no twitter comentando sobre coisas aleatórias ou ver alguns desenhos que compartilho no seu perfil do Instagram, “Meus Olhos São Castanhos”.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Johncito.

14. Lukas Werneck

https://www.instagram.com/p/B4WYjzJlbrN/

Lucas Werneck é quadrinista, ilustrador e professor de desenho. Estreou no mercado internacional em 2016, e já tem trabalhos publicados em importantes editoras como Marvel e Dc Comics, Entre seus trabalhos já desenhou títulos como “Harley Quinn”, “Sons of Anarchy”, “Power Rangers”, “X-men”, “Capitão América”, entre outros.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Lukas Werneck.

15. Lovelove6

https://www.instagram.com/p/B8P4NMABw2I/

Lovelove6 é autora de histórias em quadrinhos e publicadora independente desde 2013, abordando temas relacionados ao movimento feminista, gênero e sexualidade. Autora de “Garota Siririca” (finalista em Melhor Publicação Erótica no Troféu HQMix 2016), “Gastrite Nervosa” (premiada no concurso Des.Gráfica, em 2017), “Lombra” (publicada pela Ugra Press em 2019), e agora lança a HQ “Sheiloca”. Seus quadrinhos e zines já integraram exposições no MASP, MIS e Biblioteca Mario de Andrade. Também produz, desde 2015, a “Dente Feira de Publicações” (DF) e o “Prêmio Dente de Ouro”, que premia desde 2016 zines e quadrinhos.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Lovelove6.

16. Sasyk

https://www.instagram.com/p/BkqQ3_TBbgs/

Sasyk é designer gráfica por formação e trabalha no ramo editorial há mais de cinco anos e experimentando na área de quadrinhos há cerca de dois. Em 2018, lançou o primeiro livro de seu quadrinho “Pillow Talks” — onde traz personagens LGBT+ e aborda a humanidade de maneira simbólica, tendo alcançados leitores dentro e fora do Brasil. Atualmente, está planejando o terceiro livro de “Pillow Talks” e sempre pensando em novas histórias nas quais possa explorar os simbolismos de que tanto gosta.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Sasyk.

17. Verônica Berta

https://www.instagram.com/p/CAIz5S6n8ee/

Autora do livro “Ânsia Eterna” finalista dos Prêmios Jabuti e Ângelo Agostini, Verônica Berta é ilustradora e professora de desenho na Quanta Academia de Artes.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Veronica.

18. Vitorelo

https://www.instagram.com/p/B7Beu1kHS4b/

Vitorelo é artista, designer e pesquisadora. Seu trabalho autoral aborda temas como gênero e resistência, fazendo uso de experimentações gráficas e narrativas. Finalista do Prêmio Dente de Ouro e indicada ao Prêmio Grampo pelo quadrinho “TILT”, que mistura colagens, desenhos e pinturas para retratar a experiência da enxaqueca crônica, da ansiedade e depressão. Autora de “Tomboy,” publicado no Brasil em 2017 e em Portugal pela “Sapata Press” em 2019. As ilustrações de “Tomboy” foram contempladas pelo edital da III Mostra Diversa do Museu da Diversidade Sexual, e estão agora em exposição itinerante pelo estado de São Paulo.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Vitorelo.

19. Yuri Andrey

https://www.instagram.com/p/B2QAaiMp22W/

Yuri Andrey é escritor, pesquisador e roteirista. Formado em jornalismo, lançou “Fujie e Mikito”, épica história real de uma família de imigrantes japoneses. O projeto começou em 2008 e foi desenhado por Marcelo Costa, sendo lançado durante a CCXP de 2019. Pesquisou e escreveu o livro “Lendas”, sobre 50 personagens do folclore brasileiro, publicado em 2018 e ilustrado pelos artistas da Chiaroscuro Studios. Participou da antologia de contos de terror “Atmosfera Fantasma – Livro das Criaturas e Psicopatas com o conto Busca Macabra”. Na Revista “Menisqüência”, publicação produzida pelo “Instituto Sala 5”, projeto social na região da Brasilândia, periferia de São Paulo. Em 2020 pretende lançar um fanzine com fatos reais sobre os diversos tipos de violência que ameaçam as pessoas LGBTQI+.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Yuri Andrey.

Como sempre muita gente incrível acaba ficando de fora das listas, então ajuda a gente indicando a galera para novos posts e não deixe de seguir procurando, conhecendo e apoiando artistas LGBT independentes próximos a você.

Pequeno manual explica como fazer doações para Casa 1 via plataforma Benfeitoria

Com a necessidade da extensão do isolamento social para proteção individual e coletiva, a sustentabilidade financeira da Casa 1 se vê cada vez mais fragilizada, por isso se faz tão necessária a ajuda de todos e todas, em especial quando falamos da prática do financiamento coletivo recorrente, ou seja a contribuição financeira mensal feita pelas pessoas. E aí que entra a Benfeitoria, a plataforma que a Casa 1 utiliza para fazer a arrecadação.

Para não ficar nenhuma dúvida de como colaborar preparamos um pequeno manual caso você tenha interesse em contribuir.

Como funciona?
Você entra no site  da plataforma, onde verá uma breve introdução da Casa 1 com um vídeo bonitinho do Iran Giusti, fundador do projeto, explicando toda a estrutura da casa, como funciona o financiamento coletivo e abaixo um texto descritivo, além de gráficos e recompensas para determinadas contribuições:

 

Se você curtiu tudo que leu e decidiu contribuir basta escolher na coluna à direita do site um valor para fazer a doação recorrente, isso quer dizer, todo mês. Ainda na coluna você consegue acompanhar a meta de arrecadação e quanto já está sendo doado por outras pessoas. Essa é uma forma de acompanhar de forma transparente o montante arrecadado por doações de pessoas físicas.

Selecionado o valor desejado, vai aparecer uma telinha perguntando se é pessoa jurídica ou física e se deseja logar com os dados da sua conta no Facebook ou com um e-mail e senha do Benfeitoria. Feito o login, chega a hora de incluir os dados pessoais e endereço de residência para facilitar a identificação e em seguida os dados do cartão de crédito, podendo ser dessas bandeiras: American Express, MasterCard e Visa, para que o valor seja descontado a cada mês. O pagamento poderá ser feito via cartão de crédito ou PayPal caso tenha conta lá.

Daí depois dessa tela, o Benfeitoria vai reconhecer o pagamento e irá te notificar se tudo deu certo. É bem tranquilo e caso fique apertado e queira suspender sua contribuição basta ir na sua conta da plataforma e cancelar.

É importante lembrar que o sistema é muito seguro e as transações são feitas pelo Pagarme, empresa especializada em soluções de pagamentos online, com uma sofisticada tecnologia. A plataforma utiliza o recurso de checkout transparente onde todos os dados de pagamento são transmitidos diretamente para os servidores do Pagarme e não ficam armazenados nos servidores da Benfeitoria ou da Casa 1, ou seja, só a empresa especializada pelo débito do cartão de crédito tem acesso aos dados.

E se não tiver cartão de crédito ou então quer fazer uma doação pontual?

Nesse caso você pode fazer uma transferência direta para conta corrente da Casa 1 (única vez ou programando uma transferência mensal no débito automático) ou depósito na conta abaixo e enviar um e-mail com o comprovante de depósito/transferência para o centrocasaum@gmail.com.

Banco Itaú
Agência: 0251
Conta Corrente:  13.581-0
CNPJ: 29.150.382/0001-11
Centro de Acolhida e Cultura LGBT Casa 1

E é claro, para quem contribuir com valores entre 10 e 140 reais recebe periodicamente um agradecimento nas nossas redes sociais e um boletim das nossas atividades via e-mail. Já quem preferir pela contribuição acima de 150 reais, vai receber em casa todos os meses uma obra de um artista  LGBT parceiro da Casa 1.

Caso tenha alguma dúvida, é só entrar em contato com nós através do Facebook ou e-mail! <3

 

Curtas nacionais LGBT para assistir e enaltecer – Parte IV: negritude

Por Fabio Leal, autor convidado da Casa 1 

Uma coisa me chamou a atenção na final do Big Brother Brasil 20 na última segunda-feira, 27: pouco antes de anunciar que Thelma era a vencedora, o apresentador Thiago Leifert, ao dizer sobre a cor da pele da médica e de como isso influenciou sua vida, afirmou “não é o meu lugar de fala, mas…”, como se fosse uma violação uma pessoa branca falar sobre negritude.

O caso é mais um da confusão no entendimento do conceito de lugar de fala (indico ler esta matéria do Nexo que reuniu especialistas para explicar o assunto) porém, em linhas gerais, nada indica que pessoas brancas não possam falar sobre raça. Pelo contrário, é preciso que pessoas brancas falem cada vez mais sobre o tema tendo em vista que o racismo é um problema estrutural e de todos nós, e não só dos que sofrem com ele.

Outro ponto importante é que pessoas brancas precisam reconhecer seus privilégios e compartilhar (ou ceder mesmo) seus espaços para que que pessoas negras mostrem suas vivências e ecoem suas mensagens.

Embora sempre tenhamos a vontade de taguear tudo, não existe um só “cinema negro” (ou “cinema gay, “cinema lésbico” e por aí vai…), por isso a minha seleção de hoje é de dois filmes muito diferentes, tão diferentes quanto podem ser duas pessoas. É por causa dessas diferenças e também de alguns pontos de contato que decidi fechar este recorte dos dois juntos. Felizmente, já há vários outros filmes dentro do cinema brasileiro negro LGBT (você pode ver vários aqui), este é apenas um recorte e uma conversa fílmica possível. Vamos a ele?

“NEGRUM3” – DIEGO PAULINO

2018

São Paulo

21 minutos

Sempre que penso em “Negrum3”, filme de Diego Paulino que apresentamos aqui hoje, eu penso também em classificação. Vejo alguns lugares colocando-o na prateleira de Documentário, já vi muita gente chamando de Filme-Ensaio. Acho que o mais correto seria chamá-lo de Filme Livre. Livre em todos os sentidos: o filme já começa com com corpo preto, gordo, de cabelo rosa, e nu. A liberdade de colocar no centro da tela um corpo livre de padrões é a mesma liberdade que guia inclusive a forma do filme, que vai se alterando ao longo de sua duração, sem se fixar em documentário, ficção, musical, experimental, realista, afrofuturista. Negrum3 é tudo o que quer ser. Me parece um filme guiado pela vontade e pela necessidade do seu realizador de falar e mostrar ideias, corpos, sons, imagens e cores que há muito estavam guardadas na sua cabeça. Não é fácil materializar num filme um turbilhão, e Diego Paulino sabe fazer isso com maestria em seu primeiro curta-metragem (anteriormente ele dirigiu o episódio piloto de um seriado para TV chamado “Paleta de Cores”). Não é à toa que o filme ganhou mais de três dezenas de prêmios entre os 55 festivais nacionais e internacionais dos quais participou.

Você pode assistir aqui.

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“AFRONTE” – BRUNO VICTOR E MARCUS AZEVEDO

Documentário

Distrito Federal

15 minutos

O segundo filme de hoje é “Afronte”, dirigido por Bruno Victor e Marcus Azevedo. Mesmo com algumas inserções ficcionais, ele é mais explicitamente um documentário. Seus personagens são negros gays (como diz a sinopse) ou bichas pretas (como dizem os próprios personagens) do Distrito Federal. Em determinado momento, ouvimos uma canção que diz “eu não tenho medo de ser frágil e vulnerável”. É identificando as fragilidades e vulnerabilidades, e as vocalizando em frente à câmera, que os personagens mostram seus processos de empoderamento. E esse empoderamento passa pela questão do pertencimento, da necessidade de grupo, ou até, como diz o protagonista, “do colo de um boy”. Ouvir isso durante esse isolamento social traz um peso enorme.

“Afronte” foi o trabalho de conclusão de curso dos seus diretores. Fez tanto sucesso nos festivais nacionais (ganhou o Coelho de Ouro no Mix Brasil, por exemplo) que havia o projeto de uma série de TV com o mesmo nome. Até que veio uma famigerada live do presidente da república censurando o projeto, o que só explicita a necessidade de mais afrontes.

Assista aqui.

Veja também:

Curtas nacionais LGBT para assistir e enaltecer – Parte I

Curtas nacionais LGBT para assistir e enaltecer – Parte II: Lésbicas

Curtas nacionais LGBT para assistir e enaltecer – Parte III: Trans

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Fábio Leal é diretor, roteirista e ator. Dirigiu os curtas-metragens Reforma, de 2018, e O Porteiro do Dia, de 2016. É diretor, junto com Gustavo Vinagre, do longa-metragem VHS HIV, atualmente em pós-produção. Entre 2013 e 2016 foi Coordenador de Comunicação da distribuidora Vitrine Filmes. Desde 2013 faz parte da curadoria do festival Janela Internacional de Cinema do Recife, que terá – ou não – sua 13ª edição no final do ano.

10 pessoas LGBT que produzem conteúdo IGTV para acompanhar

O Instagram é uma maravilha quando bem usado, com muitas ferramentas bacanas. O recurso IGTV é uma delas, uma função onde você vê vídeos com maior tempo de duração variando entre 15 segundos e 60 minutos, normalmente usada para falar sobre assuntos mais complexos e que não podem ser colocados nos stories.

Neste post listamos pessoas LGBT que produzem conteúdos para o IGTV sobre diversos temas. Bora dar visibilidade pra comunidade, né? Afinal, vamos segurar as mãos dos nosso iguais, né? Amém, arrepiei, como disse a missionária ex-BBB Rafa Kalimann.

1 – Guilherme Sousa – @gui

Publicitário, trabalha a 6 anos como roteirista na Globo onde teve oportunidade de produzir o quadro “Isso A Globo Não Mostra” e  foi apresentador do Boletim BBB em 2017. No IGTV ele produz vídeos engraçados se passando por mãe dele, a dona Silvana, usando os filtros do Animoji – uma ferramenta de filtros que possui no iPhone – e, para a minha felicidade como pessoa surda, tem legenda neles! Recomendo muito dar uma olhadinha nas mídias dele e é claro, segui-lo! Vai amar!

2 – Linkier – @linkieroficial

Conhecidíssima, amadíssima por todos e todas, a cantora Linkier também produz conteúdos gostosos de se assistir no IGTV, onde canta as suas próprias musicas e covers além de tocar violão! São lindos os vídeos! Espero que já sigaela!

3 – Bruna Linzmeyer – @brunalinzmeyer

A atriz global conhecida por papeis em novelas como “Meu Pedacinho do Chão”, “A Regra do Jogo”e “Amor à Vida” está nessa também, trazendo conteúdos fofos como orações, poesias e também uns desabafinhos. Vale para quem gosta dela e de ouvir coisas leves.

4 – Alexandra Gurgel – @alexandrismos

A influenciadora que aborda muitos papos sobre body positive, empoderamento, auto-aceitação além de vários vídeos bonitos dela dançando e  fazendo montação de looks. Os vídeos são curtos porém vem com muita informação necessária! Lembrando que ela também inclui acessibilidade nos vídeos dela como legenda.

 

5 – Anne Magalhães – @annemagalhaes

A Anne é intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), produtora visual e educadora e é bastante notada por fazer vídeos super bacanas dela dançando e cantando em Libras. Ela está na plataforma também trazendo mais vídeos bacanas de covers de músicas famosas, em especial as de Pop e Hip-hop. A comunidade surda AMA ela! Vem amar você também!

6 – Blogueirinha – @blogueirinha

A Blogueirinha de Merda é um personagem interpretado pelo ator Bruno Matos e é cheia de humor avassalador, com um teor de deboche e está no IGTV toda semana com postagens de grande repercussão, makes, deboches nas redes sociais. Não tem legenda para quem é surdo.

7 – Spartakus – @spartakus

O Spartakus é um dos maiores influenciadores digitais negros do Brasil e sempre está falando de racismo que existe no país, da opressão que os negros sofrem no dia a dia e também sobre a comunidade LGBT.

8 – Lucca Najar – @luccanajar

O Najar é um influenciador bastante notado pela comunidade trans, já que é um homem trans e traz muita pauta importante como lidar com o próprio corpo enquanto está fazendo a transição, os cuidados que deve receber neste período, as dicas e também conta a trajetória dele. É maravilhoso! Embora não tenha legenda, o que faz com que se torne inacessível para aqueles que se identificam e precisam daquelas informações.

9 – Bee4tona – @bee40tona

É o Instagram do canal com o mesmo nome criado pelo Marcio Rolim, onde traz relatos, desabafos, dicas de se como se virar sendo gay de 40 anos, já que é uma das faixas etárias muito ignorada e esquecida quando se trata dos LGBT. E o IGTV é cheio de coisas bacanas como ele fazendo testes, contando histórias, brincando e tal. Vale super a pena dar uma olhada!

10 – Gysella Popovick – @gysellapopovick

É a drag vencedora do reality show “Academia de Drags”, maquiadora e o Instagram dela tem um conteúdo bem massa, cheio de vídeos de processo de make e de montação. E também defende o body positive, uma vez q a mesma se identifica como gorda. Vale a pena segui-la.

Espero que tenham gostado das minhas indicações e se tiver mais alguém para recomendar, é bem vindo!

10 gays que mostraram que delicia é ser viado mesmo em quarentena

Existem muitas pesquisas e trabalhos acadêmicos sobre o que é cultura gay, porém, não tem como se negar que é só entrar nas redes sociais que dá para ter um gostinho da maravilha que é ser viado! E como não tem tempo ruim, as yag tão arrasando até na quarentena. Se prepara para dar o play e dar gostosas risadas:

1) Abrindo os trabalhos temos esse maravilhoso fã da Joelma que curtiu muito a live da cantora paraense:

2) Claro que a gente não poderia ficar de fora dos desafios né:

3) Pabllo lançou Salvaje e claro que já teve clipe BELÍSSIMO feito por fãs:

4) E falando em Pabllo, como não amar esse catwalk?

Você pode ver completo aqui.

5) Rafa Uccman A GENTE TE VENERA – Humor fino, humor delicado, humor chique

Veja completo aqui.

6) E toma mais desafio!

Confira completo aqui.

7) E A CATEGORIA É….

Veja o desfile completo aqui.

8) Rindo bem dessa pegadinha que só as gay vão entender:

9) PELO PODER DO PRISMA LUNAR!!!

@ig_siravarietyTransformation แปลงร่างงงงงง♬ transformation of sailor moon – 有澤孝紀

10) E por fim, A MELHOR COMEMORAÇÃO COM A VITÓRIA DA THELMA NO BBB20!

Assista a comemoração aqui.

E se você tiver algum vídeo maravilhoso manda pra gente!

23 organizações e grupos LGBT pelo Brasil para ajudar durante a pandemia

Desde antes das medidas de isolamento social a equipe da Casa 1 vem se reunindo para definir as estratégias para lidar com os desdobramentos da pandemia. Das primeiras decisões: reavaliar nossos planos e projeções, negociar todas as contas e dar continuidade em serviços como acolhida, atendimentos de saúde mental e distribuição de cestas básicas.

Graças ao trabalho continuado e uma grande mobilização no começo do ano de 2019 conseguimos estabelecer bons fundo e fluxo de caixa, que nos permitiram seguir com os trabalhos e ampliar, por exemplo, a distribuição de alimentos. Também optamos por não fazer campanhas pontuais por entendermos que outras organizações tinham demandas mais urgentes e por avaliarmos que em um futuro próximo precisemos de ajuda para continuar remunerando a equipe e mantendo os três imóveis que ocupamos hoje (República de Acolhida, Centro Cultural e Clínica Social).

Agora, quase dois meses depois da declaração da pandemia pela OMS – Organização Mundial da Saúde o trabalho das organizações, grupos e coletivos tem se mostrado cada vez mais essenciais e precisam muito da ajuda de todos e todas, por isso reunimos aqui 23 delas com as principais demandas e dados para contribuição:

Casa 1

O que mais estão precisando: dinheiro para manutenção do projeto – profissionais e estrutura física.

Contato: centrocasaum@gmai.com

Banco Itaú
Ag: 0251 | Cc: 13.581-0 | CNPJ: 29.150.382/0001-11
Centro de Acolhida e Cultura LGBT Casa 1

Campanha de financiamento: https://benfeitoria.com/casa1

Casa Florecer 1

O que mais estão precisando: álcool gel e sabonete líquido.

Contato: https://www.instagram.com/casaflorescer_/

Dados Bancários:

Coordenação Regional das Obras de Promoção Humana
Banco do Brasil
Agência 0386 7
Cc 829 0
CNPJ 43473487000132

Florecer 2 – CROPH – Coordenaçao Regional das Obras de Promoção Humana

O que mais estão precisando: alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal

Contato: 11 23378459 / 11 953933139

Dados Bancários: Banco do Brasil
Conta 829-0
Ag 0386 -7
CNPJ 43.473.487/0001-32

Link da Campanha: https://www.instagram.com/p/B_Dnt5cH4Dz/?igshid=1763gok077byy

Casa Chama

O que mais precisam: recursos sem direcionamento definido para ajudar as pessoas assistidas pela Casa Chama em diversos aspectos, como por exemplo moradia (ajudar no pagamento de seus aluguéis) e emprego/profissão (remunerar as pessoas por trabalhos realizados durante a quarentena, como por exemplo remunerar a participação em vídeos, debates, lives e ou postagens em redes sociais feitos pela Casa Chama) e outros.

Contato: casachama440@gmail.com

Dados Bancários: “CNPJ: 20.101.782/0001-62

Razão social: M FRANCO RUBIO

Banco do Brasil

Ag 6982-5

Cc 17944-2”

Link de campanha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/fundo-de-emergencia-para-pessoas-trans-1-3

Familia Stronger

O que mais estão precisando: cestas básicas e kit de higiene

Contato: familiastronger@gmail.com

Dados Bancários:

Banco Itaú

Agência 2945

conta corrente/poupança 3345 8

Link para campanha: https://pag.ae/7VWeA5ZYP

Coletivo e Casa de Acolhimento LGBT+ Arouchianos

O que mais estão precisando:- Cestas Básicas padrão (59$ da CVS),  máscaras de tecido; álcool em gel, produto de limpeza e produtos de higiene pessoal.

Contato: coletivoarouchianos@gmail.com / +5511948745068

Dados bancários:

Banco do Bradesco

Conta Poupança: 1002148-0.

Agência: 3191-7.

Helcio de Souza Beuclair (Coordenador responsável)

CPF: 42006273884

Link de campanha: http://vaka.me/214645.

Casa Aurora

O que mais estão precisando: proteínas, lacticínios, frutas, raízes, verduras e legumes,  itens de limpeza e higiene pessoal, recursos para as contas fixas ( água, luz e telefone) e cestas básicas para atender público externo.

Contato: casadeacolhimentoaurora@gmail.com ou 71 3019-7545

Link da Campanha: https://evoe.cc/casaaurora

TransViver

O que mais estão precisando: cestas básicas

Contato: https://www.instagram.com/transviver/

Dados Bancários: Banco Itaú
Agência 2483
Conta corrente: 0026325-3
CNPJ: 32.274.491/0001-55

Link da Campanha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/casa-transviver-instituto-transviver

ASTRA SERGIPE

O que mais estão precisando: Cestas básicas com alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza.

Contato: Fone e WhatsApp (079)99946-9609 , E-mail:astraglbt@gmail.com

Dados Bancários: Banese

Agência: 047

C/C. 03/101.256-2

CNPJ: 04.850.745/0001-09

Associação Sergipana de Transgêneros

Link de campanha: https://benfeitoria.com/acodi-lgbt-ekc

CasAmor

O que mais precisam: alimentos, higiene pessoal e material de limpeza.

Contato: 79 99637-7805

Dados Bancários: “Dados bancários: Banco do Brasil

Agencia: 1603-9

C/C: 52.939-7

CNPJ: 31.948.743/0001-11

Manifesta LGBT+ / Casa Miga Acolhimento LGBT+

O que mais estão precisando: cestas básicas, proteínas, materiais de higiene e limpeza

Contato: casamigalgbt@gmail.com /(92) 991846380 /@casamigalgbt

Dados Bancários: “Banco Caixa Econômica – 104

Agência: 1457

Op: 003

Conta-Corrente: 00004180-0

ASSOCIACAO MANIFESTA LGBT+

CNPJ: 33.156.400/0001-40 (33156400000140)

Casinha

O que mais estão precisando:  itens de cesta básica e limpeza. A organização é um ponto de referência para outras organizações menores do Rio de Janeiro.

Contato:  gestao@casinha.ong /@casinhaacolhida / (21)97513-0065

Dados Bancários: Banco Itaú

Agência 0308

Conta corrente: 25510-8

CNPJ: 31178612000100

Link de campanha: https://evoe.cc/festival-na-casinha

Grupo Conexão G de Cidadania LGBT de Favelas

O que mais estão precisando:  kits de material de limpeza: álcool em gel, água sanitária, sapólio, esponjas, detergentes e garrafas de água mineral, cesta básica: arroz, feijão, fubá, macarrão, açúcar, sal, carne seca, papel higiênico, sabonetes, óleo.

Dados Bancários: Banco do Brasil, AG: 1517-2 C/C 26.475-x

Grupo Conexão G de Cidadania LGBT de Favelas.

CNPJ: 15.829.595/0001-60

Doação: Endereço para entrega é Sargento Silva Nunes, 1012 – Complexo da Maré.

CDB -Casa de Direitos da Baixada

O que mais estão precisando: alimentos não perecíveis, produtos de higiene, produtos de limpeza. Valores em dinheiro ajudam muito, pois conseguem manter a distribuição de quentinhas para moradores em situação de rua.

Contato: e-mail cdb.diversidade@gmail.com ou telefone 21 964228777

Dados Bancários: “Dados bancários Banco caixa econômica

Agência 4086

Conta poupança 00018517 7

Operação 013

CPF 05381935730

Patricia Lopes

Coletivo LGBTI de Terê / Movimento Unificado pela Diversidade (MUDi)

O  que mais estão precisando:  verba para compra de cestas básicas e produtos de higiene pessoal.

Contato: Agatha Giselle (21) 966754123 /Carol Quintana (21) 99807-9303

Link de campanha: http://vaka.me/1001028 / https://youtu.be/RiBSPffLoBo

Grupo Arco-Iris

O que mais estão precisando: doações em dinheiro para a compra dos itens de limpeza e higiene e cestas básicas. Precisam de tudo, mas a maior demanda são alimentos, atendemos não só na capital como no interior.

Dados Bancários: Banco do Brasil

Ag. 0392-1

CC: 27126-8

Grupo Arco-Íris

CNPJ: 97.468.433/0001-08

Grupo Transrevolução / CasaNem

O que mais precisam: Alimentos não perecíveis, pães, legumes e frutas, água potável, produtos de higiene e limpeza.

Contato: casanemcasaviva@gamil.com / Tel:021968290296

Dados Bancários: Banco do Brasil Agência: 3114-3 conta corrente: 18.970-7 CNPJ: 27.720.290/001-02  Grupo Transrevolução.

Link de campanha: https://benfeitoria.com/ajudeacasanem

Grupo Diversidade Niterói (GDN)

O que mais precisam: alimentos, Kits de higiene e limpeza e espécie.

Contato: 2197176-198 email gdn.gdn@hotmail.com

Dados Bancários: Itaú: Ag 8563 – CC: 10387-1

Caixa: 0174 – CC: 00050268-4 – Operação 013

CPF 108.257.717-06

Nome: Felipe Ribeiro de Carvalho

Link de campanha: @grupodiversidadeniteroigdn /facebook.com/GDNLGBT

Articulação Nacional de Profissionais do Sexo / GASC

O que mais precisam: doações diversas.

Cidade: Porto Alegre

Contato: https://www.facebook.com/moniqueprada.portoalegre

Igualdade

Contato: 51 998499287 ou aigualdaders@hotmail.com

Dados Bancários: Marcelly Malta Schwarzbold Lisboa

Banco Banrisul

Ag 0835

Número da conta 08 05930303

CPF 18685358000

Casa Satine

O que mais precisam: Alimentos e produtos de higiene

Contato: casasatine@gmail.com

Estão migrando de conta, para doações entrar em contado por e-mail

Casa Transformar

O que mais precisam: alimentos não perecíveis, artigos pro bazar (roupas, calçados, brinquedos , acessórios…), materiais de higiene pessoal e de limpeza, cama, mesa e banho.

Contato: 085 989166653

Dados Bancários: “Banco do Brasil

Agência : 1218-1

Conta: 62.882-4

Conta poupança

Maria A B M Menezes

CPF: 615.363.713-27”

Link de campanha: vaka.me/901360

Várias das organizações listadas acima se uniram e criaram a REBRACA LGBTIA+ – Rede Brasileira de Casas de Acolhida LGBTIA+ e juntos da All Out, uma ONG de nível global fundada por Jeremy Heimans e Andre Banks,  focada no apoio jurídico e na movimentação das massas em favor da causa LGBT, criaram um financiamento coletivo que terá sua verba dividida em todas as organizações. Você pode doar pelo site: https://www.coronavirus.alloutbrasil.org/

Conhece mais alguma organização ou coletivo que está fazendo campanha? Manda pra gente no centrocasaum@gmail.com ou aqui nos comentários e nas nossas redes sociais.

As referências de Quem Faz a Casa 1

Para quem acompanha as redes da Casa 1, temos o costume de dividir com vocês um pouco dos bastidores do nosso trabalho através da série #QuemFazaCasa1, que são pequenos depoimentos de pessoas que trabalham nas mais variadas áreas do nosso projeto, falando sobre o nosso dia a dia. Com o isolamento social, tivemos que ajustar o nosso formato de trabalho e boa parte do que estamos fazendo está acontecendo em reuniões virtuais, elaboração de relatórios e assim por diante.
Pensando nisso, decidimos reativar o #QuemFazaCasa1, mas dessa vez pedindo para que as pessoas nos indicassem alguma material de referência que, de alguma forma, ajude a explicar ou que esteja relacionado com o tipo de trabalho realizado aqui na Casa. Este é um jeito de a gente falar um pouco mais sobre como a gente trabalha e compartilhar inspirações que orbitam e guiam o nosso fazer.

VALE SAIG (Projeto babadeira)

Livros “Tudo Nela Brilha e Queima” de Ryane Leão e “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire

“Uma das consequências do Covid 19 foi a Quarentena, medida de precaução para não espalhar ainda mais o vírus. Assim que a quarentena começou fiquei muito abalada, triste, com vários ataques de ansiedade. Mais a medida que o tempo esta passando só agradeço a oportunidade e o privilégio de poder ficar em casa. Assim comecei a tirar proveito deste tempo tão valioso para reflexões sobre nós mesmos, a comunidade, o planeta. Tenho dedicado muito tempo a decifrar minhas dores, minhas angústias, a ver minha pertencia, a redescobrir meu silêncio. Comecei a fazer várias coisas que no dia a dia paulistano (ritmo frenético de trabalho e compromissos) não conseguia realizar. O simples ato de ler um livro. “Tudo Nela Brilha e Queima” de Ryane Leão é um dos livros que esta me ajudando muito e que me me ajuda a entender sobre as dores das mulheres negras, se eu posso entender minhas feridas vou poder empoderar e ajudar outras mulheres. No projeto, eu ministro várias aulas de automaquiagem e de maquiagem profissional, onde falo muito do amor próprio e empoderamento. Como cuidar de nós e tão importante, é quantas vezes deixamos isso de lado. Não é só passar um simples creme ou uma máscara, é muito mais profundo do que isso. E o segundo livro que tem me dado chão (a leitura não é tão fácil mais vale muito a pena) é “Pedagogia do Oprimido” do Paulo Freire, aprendizados sobre o diálogo que possibilita a conscientização com o objetivo da transformação na educação . No Projeto Babadeira estamos trabalhando para poder fortalecer nossa pedagogia de ensino sobre os diálogos a beleza, amor próprio e educação.”

DENISE PIRES (biblioteca comunitária caio fernando abreu)

Livro “O velho e o mar” de Ernest Hemingway

“Escrito em 1951, em Cuba, esta pequena obra prima é o livro que mais indico na biblioteca porque sua história de força e resiliência mostra a grandiosidade da vida perante as adversidades do caminho. Em cada uma das pessoas que conheço e atendo na Casa 1 eu vejo a luta e nobreza de Santiago.”

 

IRAN GIUSTI (comunicação)

Documentário “Ex-Pajé” , livro “Ideias Para Adiar o Fim do Mundo” e página “Mídia Índia”

“”Ex- Pajé” é um semi-documentário de 2018 dirigido pelo Luiz Bolognesi e conta a história de um pajé que para ser aceito novamente em sua comunidade tem que se tornar zelador de uma igreja evangélica. O filme é lindo de doer, tem um tempo muito único daquelas pessoas e mostra a violência e crueldade das missões evangélicas. Um soco no estômago que me fez entender mais ainda o quanto as lutas dos grupos minorizados tem uma mesma raiz. Dá pra alugar no Youtube e no GooglePlay.

Ainda nesse campo, destaco “Ideias Para Adiar o Fim do Mundo” , um livro do Ailton Krenak (o livro fala de um entendimento de mundo completamente oposto do predominante, algo que é um dos cernes da Casa 1) e também a página Mídia Índia que compila matérias e informações sobre a luta indígena no país.

CAROLINA CASTANHO (educativo)

Relato da educadora Renata Meirelles e vídeos

“Pra este menino, o brinquedo só faz sentido quando a brincadeira está viva, caçar sementes, construir o pião e jogar faz parte do mesmo ciclo. depois, aquela semente volta a ser floresta ” Renata Meirelles.

Aqui os links dos vídeos: vídeo 1vídeo 2vídeo 3 e vídeo 4

“Achei bonita essa frase tão pequena que faz parte de um relato da educadora Renata Meirelles sobre um menino de Roraima que fazia pião com sementes de Tucumã. Um brincar acontecendo no encontro do corpo com o mundo. do corpo com seu território. durante as aulas de teatro e o estar na Casa1 ficava especialmente intrigada com a facilidade que eles tem de fluir entre-mundos, e como carregavam consigo objetos de seu território sem aplicar à eles uma função isolada, eterna ou única de existência. Os revólveres feitos de canos de pvc e fitas isolantes são revólveres da mais alta potência. Sejam eles, de fato usados para um assalto forjado ou para a criação. aliás, esse limite entre o brincar e o real é bastante estreito. como os jogos de policia e ladrão margeiam campos de ficção e realidade. E apesar dos pesares, não deixo de achar engraçado como ficamos perplexo quando caímos nos jogos, até porque eles nos colocam junto do que há de mais vivo. Pego esse exemplo do revólver porque é um objeto do território e um jogo que desmancha a ideia de que o jogo faz parte de campo exclusivo da infância. É claro que há outros jogos e inventividades que permeiam nosso estar. Assim como o campo da infância se difere do campo do adulto. Mas, o que me interessa é quando o jogo consegue presentificar as forças atuantes. Um jogo pode atuar no campo do cinético-espacial assim como atua no campo da ética e da política. Pular corda, brincar com pedras, equilibrar-se num pé só, bater cartas, apostas prá-valer, banhos de esguicho, esconde-esconde, correio elegante e por aí vai. Estar na Casa com os jovens e crianças não é estar num campo de segurança ou preparação para a vida. É estar nela, e ficar nos jogos é poder mover-se no mundo. E quem sabe mudar algumas peças de lugar mesmo que depois do fim do jogo elas voltem a ser cidade.”

ALVINA CIRILO (assistência social)

Música “Tente Outra Vez”, do Raul Seixas

“A letra desta música transmite ânimo, fala sobre não desistir dos sonhos e das conquistas, sejam elas pequenas ou grandes. A letra retrata a realidade vivida por nós e principalmente  para os moradores da Casa 1. Eu exerço várias atividades na Casa 1, vou elencar algumas delas: faço compras, colaboro na manutenção da casa e na organização do Centro Cultural Casa 1, colaboro com a equipe de gestão de RH, organizo junto com a equipe de voluntários, o atendimento junto às pessoas em situação de rua, atendimento este que se realiza no local que denominamos de paliativo, que consiste na distribuição de roupas e kits de higiene. No entanto, o que eu faço e que considero prioritário e o que mais me alegra dentre as minhas funções, é o incentivo que procuro dar aos jovens recém acolhidos, para que possam colocar em prática suas novas ideias. Procuro orientá-los na busca de seus direitos e na efetivação dos mesmos, porém, a força para que tudo aconteça está dentro de cada um. O que eu faço é assoprar aquela brasinha que está coberta de cinzas e fazê-la voltar a ter chamas e isto como se diz por aí: “não tem preço”. Os jovens que são acolhidos na Casa 1 chegam fragilizados e aos poucos a situação emocional e material vai mudando.  Os desdobramentos acontecem, aquela pastinha de vida, que chega vazia de alegria, de repente fica repleta de sorrisos, e olha que são sorrisos de batom vermelho, prancha no cabelo, perfumes, cosméticos mil e autoestima lá em cima.  E a pastinha dos documentos, a qual cobro bastante dos acolhidos, vai ficando organizada, e assim, tudo fica pronto para que eles possam correr atrás da saúde, trabalho, educação, vida social, baladas e amigos.  E a partir daí, a vida destes jovens entre 18 e 25 anos, segue o seu curso natural. E diante de uma nova etapa, se por acaso tiverem dificuldades, como eles dizem,  “se der ruim”, o que pode acontecer, é seguir o que disse  Raul Seixas: “Tente Outra Vez”, porém, desta vez ele não estará mais sozinho, pois a equipe da Casa 1,  passa a ser um ponto de apoio para aqueles que já saíram, para os que estão na Casa e para  os que virão.”

A CASA 1
(Alvina Cirilo)

A Casa 1 tem festa

Mas também tem labuta

E muita luta

A Casa 1 tem alegria todo dia

Que não combina com pandemia

A Casa 1 traz aconchego pra cada um

Que venha daqui, dali

Ou de acolá

Não importa

O respeito é o que aporta

A Casa 1 tem arte

E criança que faz arte

Tem doçura nas criaturas

Tem costura

Tem inglês

Pra qualquer freguês

Que quiser enobrecer

A custa do saber

Mas também tem dança

Comidinhas que alegram a pança

Idosos que jogam bingo

Jovens que bordam e tricotam

Fazem maquiagens e

Traquinagens

Tem bibliotecas com muitas histórias

Que se misturam com as nossas e vossas

Tem gente unida

Que com beleza e alegria

Está encarando a pandemia

Levando pra vizinhança

Um pouco de esperança

A Casa 1 tem festa

Mas também tem labuta

E muita luta

A Casa 1 tem alegria

Que não combina com pandemia

Bruno Oliveira (centro cultural)

Poema “A educação pela Pedra” de João Cabral de Melo neto

“Logo no início do poema “A educação pela Pedra” (publicado em 1966 em livro homônimo), o pernambucano João Cabral de Melo Neto aponta para um aspecto fundamental do trabalho que fazemos na Casa 1: é preciso estar atento à didática da pedra, “frequentá-la”. Reconhecer na partilha do mundo, do chão, da pedra, suas possibilidades de ensino-aprendizagem e a partir dela instituir uma prática dialógica. Estar atento à estas lições da pedra é sobretudo uma tarefa política que atravessa toda a nossa atuação, no centro cultural, na clínica social e na república de acolhida.”

A EDUCAÇÃO PELA PEDRA

(João Cabral de Melo Neto)

Uma educação pela pedra: por lições;

para aprender da pedra, frequentá-la;

captar sua voz inenfática, impessoal

(pela de dicção ela começa as aulas).

A lição de moral, sua resistência fria

ao que flui e a fluir, a ser maleada;

a de poética, sua carnadura concreta;

a de economia, seu adensar-se compacta:

lições da pedra (de fora para dentro,

cartilha muda), para quem soletrá-la.

*

Outra educação pela pedra: no Sertão

(de dentro para fora, e pré-didática).

No Sertão a pedra não sabe lecionar,

e se lecionasse, não ensinaria nada;

lá não se aprende a pedra: lá a pedra,

uma pedra de nascença, entranha a alma.

ANGELO CASTRO (PROGRAMAÇÃO)

Peça “O Evangelho segunda Jesus Rainha dos Céus” no Teatro Oficina

“”Depois de pensar muito a respeito, acho que algo que me remete muito ao que faço hoje na Casa 1 como assistente de programação, foi a peça “O Evangelho segunda Jesus Rainha dos Céus” protagonizado pela brilhante atriz Renata Carvalho, e especialmente na ocasião que assisti, foi um evento produzido e organizado por nós da Casa, na semana de visibilidade Trans de 2019. Mesmo sendo algo estruturado por nós, a peça aconteceu no Teatro Oficina, vizinho, parceiro e amigo do projeto. Toda essa sucessão de fatos me remete a algo muito potente e relacionado à visão do trabalho que faço hoje. A peça, que já foi censurada inúmeras vezes, faz uma releitura de textos religiosos e do próprio evangelho (que conta a história de Jesus), mas mostrando esse Jesus encarnado em um corpo Trans, na pele de Renata, e todas as sutilezas e escancaramentos da peça, assim como todo o (re)significado do texto vem a partir desse fato. Foi tão expressivo, por me ver fazendo parte desse evento, ajudando a organiza-lo e produzi-lo, e vê-lo acontecer em um teatro histórico e renomado, apinhado de gente por todos os lados. Acho que meu trabalho tem muito disso, de ajudar realizar coisas tão incríveis, com o destaque e a voz desses corpos dissidentes e muitas vezes marginalizados, falando de algo tão urgente e importante, e assim como o texto ressignifica o evangelho, ressignifica também o mundo a nossa volta, e nossa compreensão da sociedade, e acredito que a tudo isso junto ajuda na construção de um espaço onde isso seja possível de acontecer. A Renata Carvalho, assim como muitas outras pessoas trans estão mostrando seus trabalhos por aí seja na escrita, atuação e diversos outros campos e merecem serem vista e apoiadas.”

Letícia Ferreira (Clínica Social)

Podcast “DEGENERADOS”

“Hoje eu indico para ouvir nesse isolamento social é o podcast “DEGENERADOS”, realizados por dois homens trans, onde eles recebem perguntas sobre questões trans e suas interseccionalidade. O episódio #7 “COBAIAS” gerou várias reflexões sobre o trabalho que realizo na Casa 1. Hoje sou uma das psicólogas que atende moradores e moradoras na República de moradia e coordenadora da clínica social Casa 1. Durante esse episódio também foi falado sobre o despreparo ou até desserviço dos profissionais de psicologia e o quando isso pode gerar mais uma violência para essa pessoas . A Casa 1 é uma espaço que sempre busca questionar os processos de saúde mental, (que muitas vezes são cisgêneros, heteronormativos, elitistas e brancos). Hoje faz 3 anos que estou atuando na Casa e tentando ressignificar esse espaço de escuta que a psicologia propõe, para um espaço sem gerar violência, opressão e obrigatoriedade.”

Diego almeida (educativo)

Livro “Mulheres, raça e classe” da Angela Davis

” Esse livro tá me dando uma surra de realidade e aprendizado, em todos os dias que leio. É muito bom, faz parte da minha vivência e do meu trabalho e com o que a Casa 1 busca também. Quando se pensa em dança para todos, todos os corpos, e eu trabalho com dança na Casa, então eu penso muito sobre isso. E dança em São Paulo ainda é para brancos, quem vai prestigiar, a maior parte dos bailarinos, são brancos. Então esse livro me faz refletir sobre o quanto é importante ter pessoas nessas nesses espaços de trabalho como a dança, como a Casa 1. E ainda, pensar que raça e gênero são suas questões que andam em paralelo, simultaneamente.”

Pequeno manual para se aventurar no TikTok

Com a quarentena, sem poder sair para balada, encontrar amigos, ir ao cinema e ao museu muita gente acabou encontrando nas redes sociais o que fazer para se entreter e alguns aplicativos tiveram um boom de audiência, a exemplo do TikTok que teve mais downloads que o WhatsApp em janeiro de 2020 na Google Play Store e já preocupa o gigante Facebook. E é dele que vamos falar!

O aplicativo que permite gravar vídeos curtos, geralmente com dublagens musicais, danças, clipes ou cenas de humor. é um verdadeiro hit, em especial por seus desafios, e pode ser baixado no Google Play Store e no Apple Store.

O aplicativo

O app da rede social é fácil de manusear: A tela inicial (“Inicio”) mostra os vídeos baseados nos gostos que você selecionou ao se cadastrar e o menu “Descobrir”  mostra as hashtags mais populares do momento. Ambas as abas contam com vídeos de pessoas famosas e desconhecidas participando, fazendo com que seja um espaço realmente democrático. Ou seja todo mundo pode virar um Tiktoker, e para você começar , eis aqui um pequeno manual:

Na seção onde tem o botão + embaixo, é a parte onde você, um futuro Tiktoker, pode criar/fazer os seus vídeos. Nele tem uma lista de efeitos para usar, o tempo de duração (que varia entre 15 e 60 segundos), inserir conteúdos do rolo da câmera e ainda possui uma ferramenta para configurar a câmera antes de gravar, que permite que você coloque legenda, efeitos de animação e outras coisas bacanas para ter um bom vídeo e hitar!

Como faço para participar dos desafios?

É só ir na sessão “Descobrir” que mostramos acima. Lá você vai notar diversas hashtags e verá que vários estão fazendo o que o criador da hashtag pede! Por exemplo: tem o #brabachallenge que consiste em você imitar a coreografia da cantora Luisa Sonza e o prémio é nada menos que um dueto com ela.

Porque eu deveria participar disso?

Ora, ora, gata! Porque você pode sair do tédio? Haha! Brincadeira, mas é isso mesmo, você pode se divertir durante a quarentena e compartilhar com os seus amigos. Lembrando que o aplicativo bateu a meta de 1 bilhão de downloads durante o isolamento mundial! E você pode fazer vídeos engraçados como esse que a apresentadora Maísa fez:

https://www.instagram.com/p/B978FmUJH-7/

E você pode ganhar dinheiro com isso, o que é bacana! Mas como ganhar? Vou te explicar agora, miga!

Quem eu devo seguir nesse app?

Tem uma variedade de perfis para você seguir! Vamos começar com os 5 mais seguidos do mundo para você conhecer:

1 – Charli D’Amelio

Charli é uma garota de 15 anos que recebeu tanta visibilidade que se tornou a pessoa do TikTok com mais seguidores, com outras redes sociais em segundo plano. A adolescente produz vídeos simples e curtos de danças feitos em sua maioria em casa em sem nenhuma grande produção cinematográfica.  Ela atualmente namora com Chase Hudson, outro grande perfil da plataforma com 18.5 milhões de seguidores. Pouco tempo atrás cerca de trinta milhões de pessoas seguiam ela mas hoje ela já virou o perfil com mais seguidores no mundo, totalizando nada menos que 50 milhões de seguidores

2 – Loren Gray


Loren Gray é uma cantora estadunidense que tem grande participação em várias redes sociais com mais de 3,6 milhões de inscritos em seu canal do YouTube e com mais de 18 milhões de seguidores no Instagram. Ela teve sua primeira música lançada no mês de agosto de 2018, bem na época de lançamento do TikTok, e acabou viralizando online. Atualmente ela tem 17 anos de idade e é a segunda pessoa com mais seguidores na plataforma ultrapassando a marca dos 42 milhões de fans.

3 – Zach King


O Zach também é mais um caso de fama que não surgiu no TikTok e sim de uma longa jornada de vídeos virais com foco em “truques de mágica”. Com grande base de seguidores vindo do Vines/YouTube. Sua especialidade são vídeos de ilusão muito bem feitos, com cortes e/ou vídeos sobrepostos extremamente convincentes. Ele tem 30 anos, mora em Los Angeles e possui 41 milhões de seguidores.

4 – Riyaz

Riyaz é um ator indiano com 35.4 milhões de seguidores. Com apenas 16 anos de idade, faz vários tipos de vídeo para a plataforma, sejam vídeos curtos de comédia ou cantando músicas variadas. Este é o maior perfil não-estadunidense da plataforma e os vídeos mostram as diferenças culturais entre influenciadores de diferentes países.

5 – Addison Rae


A Addison é uma dançarina que evidentemente faz vídeos dançando, participando de desafios bacanas e além dos mais de 30 milhões de seguidores no Tiktok, a moça também já passou da marca dos 12 milhões de seguidores no Instagram, um dos maiores perfis da lista.


A Shakti é de Florianopólis, ganhou destaque por trazer conteúdos voltados sobre a orientação afeto-sexual, dicas de como pronunciar palavras em inglês – já que ela é professora – e possui no Tiktok 276 mil de seguidores. Vale a pena segui-la!2 – PapelPop

O PapelPop é um dos maiores e mais importantes veículos de cultura pop no Brasil e embarcou no Tiktok também! Os conteúdos são bem bacanas e o perfil está crescendo! Dá uma chance pro PapelPop?3 – Alexandra Gurgel (aka Alexandrismos)

A Alexandra Gurgel é uma influenciadora digital e você já deve ter visto algum video dela no Twitter ou no Instagram onde traz conteúdos sobre auto-aceitação, gordofobia, dá dicas de looks maravilhosos e videos divertidos. E lá no TikTok dela é a mesma coisa. Não é a toa que possui tanto engajamento!4 – Flávio Verne

O coreógrafo Flávio Verne, conhecido por ser um dos dançarinos e super amigo da Pablo Vittar, posta muitos vídeos bacanas ligados a dança. Para quem gosta muito disso, é uma boa sugestão!5 – Pabllo Vittar

A drag queen mais seguida no Instagram está por lá também, com seus 1,4 milhões de seguidores, com vídeos super engraçados e com muitos looks babadeiros. Todo LGBT deveria seguir ela!6 – Kadu Dantas

O blogueiro e influenciador Kadu Dantas também tá no TikTok! Famoso por ter looks lindíssimos, levou isso também para a plataforma e não só isso, faz uns vídeos engraçados! Para quem gosta de um homem bonitão e engraçado, é uma boa escolha!7 – Rafael Uccman

A influenciadora que já fazia conteúdos bem hilários e auto-depreciativos só achou mais um nicho para explorar! Só entre no perfil dela que eu garanto 100% que você vai amar e achar a Rafa engraçadíssima! <38 – Maísa

A apresentadora ex-mirim mais famosa do país é uma das que mais produzem conteúdos no TikTok e são bem engraçados para quem adora ela e sabe como ela é. Super recomendo seguir ela e dar boas risadas!9 – Caio Revela

O ativista Caio Revela embarcou nessa com o mesmo objetivo que a Alexandra Gurgel: o empoderamento das pessoas gordas e enaltecimento do body positive, onde traz mensagens positivas e conteúdos super lindos! E também participa de uns desafios e duetos com outras pessoas! Dá uma olhada, vai!Espero que vocês gostem do conteúdo e se souberem de algum famoso para seguir no TikTok, é só recomendar! <3

16 séries brasileiras com personagens LGBT para ver a qualquer hora

Sou consumidor confesso de teledramaturgia: novelas, minisséries, séries e por aí vai e está sendo uma delicia poder reunir alguns personagens e tramas que retratam as comunidade LGBT, algo que fiz bastante no tempo em que fui repórter do canal iGay. Assim como nas telenovelas, as séries infelizmente ainda não são muito boas em retratar corpos LGBT, no entanto temos visto, em especial nos últimos três anos, boas produções e esperamos que só aumente!

Confira o que de bom está rolando e já rolou e boa maratona:

1. Todxs Nós

Criada por Vera Egito (diretora do longa “Amores Urbanos”) e Daniel Ribeiro (diretor de “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”) a série estreou como a premissa de abordar a comunidade LGBT de forma ampla e divertida tendo como protagonista uma pessoa não binária. Como ainda está rolando não dá para fazer uma análise completa. Uma curiosidade: algumas cenas foram gravadas no Galpão Casa 1, vamos ver se vai ao ar!.  Quem é assinante HBO Brasil pode assistir aqui.

2. Toda Forma de Amor

A produção de “Toda Forma de Amor” foi um verdadeiro drama, o projeto do premiado Bruno Barreto era esperado com grandes expectativas tendo em vista o histórico de sucesso do diretor, a presença de atrizes trans em papel de destaque e a premissa interessante: a abertura de uma boate trans em paralelo a uma série de crimes transfóbicos. Porém, gravada em 2017 teve sua estreia adiada 4 vezes pelo Canal Brasil sem nenhuma explicação, o que fez que a série envelhecesse antes mesmo da sua exibição.

O texto didático de mais deixa tudo meio falso, assim como a oscilação das atuações, porém vale muito pelos papeis de destaque das atrizes trans Gabrielle Joie (fraca, mas que já mostrou que avançou muito com seu papel na novela “Bom Sucesso”de 2019) e  Wallie Ruy (ótima) em papeis de destaque, além das participações primorosas de Renata Carvalho e Glamour Garcia.  Tem os cinco episódios para os assinantes Globoplay aqui.

3. Segunda Chamada

“Segunda Chamada” é um dos melhores produtos recentes da Rede Globo e contou com a presença da Linn da Quebrada como Natasha na sua primeira temporada. A série narra o cotidiano de um escola noturna para adultos que lida com problemas sociais tão recorrentes no país: violência, aborto ilegal, intolerância religiosa, homofobia e transfobia. Linn foi protagonistas de algumas das principais cenas, ao lado de um elenco primoroso. Vale ver e rever aqui, no Globoplay.

4. Me Chame de Bruna

Wallie Ruy é uma das melhores atrizes da sua geração e além de “Toda Forma de Amor” e “Me Chame de Bruna”, série inspirada na vida da Raquel Bacheco, a Bruna Surfistinha, participou ainda da global “Carcereiros”, além de ser integrante da companhia Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona. Vale assistir “Me Chame de Bruna”aqui no Globoplay e aqui no Foxplay.

5. Feras

A série “Feras” da MTV parece ser uma graça e muito bem produzida, assisti só o primeiro episódio e já fiquei com vontade de dar aquela boa e velha maratonada. A trama não trás nada de novo: jovens adultos aprendendo a se relacionar em tempos de novas tecnologias. Na trama, entre as experiências do jovem Ciro (João Vitor Silva) rola uma pegação com o personagem gay interpretado por Jesuita Barbosa. Ah, e tem também a participação de Laerte como psicanalista! Vale assistir e se divertir aqui no Globoplay.

6. Sob Pressão

Sou fã confesso do programa médico da rede Globo, “Sob Pressão”, acho tudo bom: direção, roteiro, fotografia, atuações – um primor. Dentre a equipe médica, Décio (Bruno Garcia) é uma das figuras mais queridas, ainda que tenha tido sempre pouco destaque, uma pena, fato que pode mudar um pouco agora que o personagem engatou um relacionamento. Destaque para o quarto episódio da segunda temporada onde Gabrielle Joie ao lado de Inês Peixoto interpretaram uma da mais emocionantes histórias da temporada. Você pode ver aqui no Globoboy.

7. Coisa Mais linda

“Coisa Mais Linda” foi um hit do Netflix Brasileiro trazendo um grupo de mulheres nos anos 50 buscando independência. Eu particularmente não animei muito e achei o piloto meio arrastado e acabei desistindo, porém ouvi falarem muito bem da personagem bissexual interpretada por Mel Lisboa. Você pode conferir aqui na Netflix.

8. Onde nascem os fortes

O sempre excelente Jesuita Barbosa dá vida à drag queen Shakira do Sertão em “Onde Nascem Os Fortes” e tocou em um ponto bastante importante e pouco discutido na comunidade LGBT: como é a vivência de pessoas LGBT fora das capitais. Chamada supersérie pela Rede Globo, é uma espécie de novela mais curta com cenas que não são liberadas nos horários das tradicionais novelas. Você pode ver aqui no Globoplay.

9. Ligações Perigosas

Baseada no livro do francês Les Liaisons Dangereuses, “Ligações Perigosas”, minissérie da Rede Globo teve relativo sucesso quando foi exibida em 2016. A trama de época faz com que as personagens LGBT sejam representadas sem muita clareza, o que se sabe é que Vitória (Alice Assef), a fiel empregada de Isabel (Patrícia Pillar) recorrentemente se veste como homem (serie um pessoa crosdresser ou um homem trans?) e a performer Collete D´Or (Darwin del Fabro) é Astolfo Lemos – como a icônica Rogéria – pode ser o que sempre chamamos de transformista. De qualquer forma, é interessante ver o gênero apresentado em uma trama tão bem escrita. Você pode ver aqui no Globoplay.

10. Supermax

“Supermax” foi uma tentativa de incursão da Tv Globo pelo gênero do terror, o resultado achei um tanto vergonhoso, mas vale dar uma chance para o trabalho de Maria Clara Espinelli que abriu bastante portas para atrizes trans na televisão e no cinema com papeis nas novelas “Salve Jorge” e “A Força do Querer” (que interpretava uma mulher cis – pontos para Glória Perez) e no longa “Quanto Dura o Amor?”. Infelizmente, em geral os papeis de Maria Clara não são muito bons, mas pelo talento de Maria Clara sabemos que melhores virão. Você pode assistir Supermax aqui no Globoplay.

11. Vai que cola

Sim, eu sei que essa indicação é bastante polêmica. O programa “Vai Que Cola” é um típico programa de humor de esteriótipos com representações bem superficiais de pessoas LGBT, no entanto ganha pontos ao ter um ator assumidamente gay, no caso Marcus Majella como a bicha meio má Ferdinando. Com carisma, o ator conquistou programas próprios e ajudou no processo de empoderamento do termo Viado pela comunidade. Você pode assistir aqui no Globoplay e aqui no Multishowplay.

12. O Canto da Sereia

“O Canto da Sereia”, baseado na obra de Nelson Motta foi uma espécie de ponto de retorno das séries na Rede Globo. A trama, um suspense que investiga o assassinato de uma cantora de Axé em pleno trio elétrico é realmente muito boa. Camila Morgado é amante da cantora e tem papel fundamental na trama. Você pode assistir aqui no Globoplay.

13. Doce de Mãe

“Doce de Mãe”surgiu como um telefilme especial de fim de ano e de tão bom acabou virando uma série que infelizmente teve apenas uma temporada. Dona Picucha (Fernanda Montenegro) é uma velinha das mais modernas que vive as voltas com seu fone de ouvido aprontando deliciosas confusões enquanto convive com seus quatro filhos já adultos, um deles inclusive gay, interpretado por Matheus Nachtergaele, sempre excelente. O papel inclusive deu a Fernanda Montenegro o Emmy de atriz internacional. Você pode assistir aqui no Globoplay.

14. Os experientes

“Os Experientes” é, de longe, a melhor coisa que a televisão produziu nas últimas décadas. Como o nome já diz, conta com um elenco de atores e atrizes idosos, cada um protagonista de uma história e entra aqui na lista graças ao episódio “Folhas de Outono”, o quarto e último da primeira temporada da série, onde Francisca (a brilhante Selma Egrei) fica viuva após décadas de casamento e se apaixona pela vizinha, Maria Helena (Joana Fomm). Reza a lenda que a Globo já tem uma segunda temporada gravada e pronta para ser exibida, basta saber quando. Assista aqui no Globoplay.

15. Psi

Com quatro temporadas, a série “Psi” baseada nos livros “O Conto de Amor” e “A Mulher de Vermelho e Branco” de Contardo Calligaris acompanha a vida de Carlo Antonini (Emílio de Mello), um psicologo e psquiatra com toques de investigador. Na sua primeira temporada trouxe no 14º episódio os atores trans Leo Moreira Sá e Carol Marra para falar sobre transexualidade. Você pode assistir aqui para quem tem HBO Brasil.

16. Toma Lá da Cá

Praticamente todas as séries do Miguel Falabella contam com personagens LGBT: “Pé na Cova”, “Sexo e as Nega”, “Eu, a Vó e a Boi”. No entanto as representações sempre beiram o mal gosto e quase sempre contam com a prática de Transfake e por isso não entraram nessa lista. No entanto é inegável a importância de dois personagens de Falabella, menos por suas representações, mais por seus interpretes: Italo Rossi, que deu vida ao pintosérrimo Seu Ladir e  Norma Bengell que interpretava Dona Deise Coturno em “Toma Lá da Cá”. Os papeis foram os últimos dos dois atores que faleceram com certa popularidade graças ao humorístico depois de décadas de esquecimento, apesar das grandes carreiras. É possível assistir “Toma Lá da Cá” no Globoplay. 

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