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Tudo que rolou na Casa 1 em novembro de 2021

Comunicar as pessoas que apoiam e financiam o projeto sobre as atividades que realizamos é um hábito que mantemos desde o início da Casa 1. Mesmo com as atividades voltando de maneira gradual ao presencial continuaremos a realizar relatórios mensais com a nossa prestação de contas.

Começamos lembrando que nossa equipe de pessoas contratadas segue atuando para que o público que atendemos possa receber o cuidado e o auxílio que merecem, e agradecendo a dezena de voluntários, voluntárias e voluntáries, que doam seu tempo para que o projeto possa seguir existindo.

Vamos às prestações de contas de novembro! 

O centro de acolhida continua recebendo moradores e moradoras que possuem acompanhamento em saúde mental, clínica e sexual. Além do auxílio da equipe de empregabilidade e planejamento financeiro, os e as jovens acolhidas participam de atividades educativas no campo de línguas e corpo e criação.  

Na clínica social, que se dividiu para servir de espaço de isolamento para acolhidos fazerem quarentena, atendimento do projeto PrEP 15-19, continua com os atendimentos ao público de forma online. Foram 20 atendimentos psiquiátricos, 38 atendimentos no Plantão de Escuta e 61 atendimentos psicológicos regulares. A equipe também fez uma formação de voluntariado, e uma formação e articulação em parceria com o CAPS Heliópolis 

O Centro Cultural, que agora atua como principal ponto de atendimento para a população vulnerável e em situação de rua,  distribuiu 250 cestas básicas, 1440 copos de água, 1000 máscaras, 600 kits de higiene, 500 kits de higiene menstrual, 350 kits de roupa e em média 1000 alimentos (pães, biscoitos e bolachas). Foram repassadas doações de mantimentos e itens de higiene pessoal para outras 10 entidades parceiras, fortalecendo o vínculo com esses serviços que se mostram muito importantes para os nossos atendimentos cotidianos. A equipe de assistência social também realizou 5 reuniões de rede com CAPS AD III Centro, UBS Humaitá, DECRADI, CONSEG e Batalhão da Polícia. 

Também tivemos no Centro Cultural o início da distribuição do livro produzido na IV Semana da Visibilidade Trans, “Prólogo”, e do cartaz “LABIRINTOS” produzido na oficina “Poéticas das sobrevivências em Octávia E. Butler” pela Editora Monstra. A editora também realizou a oficina “Escritas de si(da)” em parceria com o GIV – Grupo de Incentivo à Vida, que culminará em uma publicação impressa e lançada pela Coleção CADERNOS da Editora Monstra. A oficina teve duração de 5 encontros e foi destinada aos jovens que compõem o GIV. O livro terá distribuição gratuita.

Já a Biblioteca Comunitária Caio F. Abreu recebeu 3687 títulos de doações, entre eles livros, revistas, DVDs, CDs e HQs. No “Balaio Literário” foram distribuídos 1402 títulos gratuitamente e 92 kits para crianças com material de leitura, desenho, pintura e/ou escolar. A biblioteca também repassou para outras instituições 2062 títulos e através do projeto recibo foram produzidos e distribuídos 75 metros de textos literários e atividades para a comunidade. 

A equipe de Programação não parou com as atividades culturais e educativas. Foram realizadas 2 lives do Biblioteca Convida  com Ivo Puiupo e Lino Arruda), 1 encontros do Ritmo Quente, especial Kpop com a participação de K UE,  2 encontros do Gravando com Degenerados e Limonada, 1 aulão de Ioga e 1 live do Balaio de Drags com Paty Maionese Além disso, também rolou 2 lives do Memorial Incompleto da Epidemia de Aids (HIV e Produção Artítisca; HIV e Família) e três exibições do espetáculo “O Bebê de Tarlatana Rosa” da coletiva Rainha Kong no canal da Casa 1. 

Se você quer ajudar tudo isso a continuar acontecendo, basta clicar aqui!

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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